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Literatura e Cinema: Presença de Manoel de Oliveira

Processo: 09/05853-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros
Vigência: 01 de agosto de 2009 - 31 de julho de 2010
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Outras Literaturas Vernáculas
Pesquisador responsável:Renata Soares Junqueira
Beneficiário:Renata Soares Junqueira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Modernidade  Literatura  Século XX  Teatro  Cinema 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cinema | Literatura | Manoel de Oliveira | modernidade | século XX | teatro | Literatura e Cinema em Portugal

Resumo

Os estudos sobre literatura e cinema que neste livro se reúnem foram concebidos em guisa de tributo ao cineasta Manoel de Oliveira (nascido no Porto, aos 11 de Dezembro de 1908) na passagem do seu centésimo ano de vida. A ocasião não era para menos: afinal, trata-se de um dos mais importantes realizadores da história do cinema (e aqui já não falamos apenas de cinema português), história que ele marcou com 19 filmes de curta metragem e 29 de longa metragem, produzidos em Portugal, França, Itália, Suíça, Espanha e Brasil. A nossa proposta é a de salientar especialmente um aspecto fundamental da cinematografia oliveiriana, qual seja, a sua ligação visceral com outras artes como a pintura (O PINTOR E A CIDADE, 1956; AS PINTURAS DO MEU IRMÃO JÚLIO, 1959/1965), a música (OS CANIBAIS, 1988), a escultura (ESTÁTUAS DE LISBOA, 1932; SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESCULTURA EM PEDRA - PORTO, 1985) e, principalmente, a literatura e o teatro. Leitor obstinado, com efeito, de textos filosóficos, literários e dramatúrgicos de variado quilate, inscritos num quadro autoral de ampla envergadura que inclui nomes que vão desde Madame de La Fayette e Paul Claudel até Nietzsche e Dostoievsky, desde João Rodrigues de Freitas e Vicente Sanches até Antonio Vieira e Camilo Castelo Branco, desde Álvaro do Carvalhal e Helder Prista Monteiro até José Régio e Agustina Bessa-Luís - sem esquecer do fundamental texto da Bíblia -, Oliveira derivou de tentativas de adaptação cinematográfica da literatura e do teatro quase todos os seus grandes filmes, que são sempre ostensivamente teatrais. (AU)

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