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Efeitos do metotrexate subaracnóideo sobre a medula espinhal e meninges de coelhos

Processo: 11/08971-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2011 - 30 de junho de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Eliana Marisa Ganem
Beneficiário:Eliana Marisa Ganem
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Anestesiologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aracnoidite adesiva | coelho | complicação neurológica | Injeção subaracnóidea | Metotrexate | síndrome da cauda equina | Anestesiologia

Resumo

O câncer é doença caracterizada por desvio dos mecanismos de controle que regulam a sobrevida, proliferação e diferenciação de células. A cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia são os tratamentos usualmente utilizados em pacientes oncológicos. A quimioterapia pode ser curativa até mesmo para certas neoplasias disseminadas, tanto macroscópica como microscopicamente. Os agentes quimioterápicos como o metotrexate são considerados antineoplásicos efetivos. Ele, que pertence à classe dos antimetabólitos, que atuam sobre o metabolismo intermediário das células em proliferação, foi introduzido na prática clínica há mais de 50 anos e apresenta ação farmacológica pelo antagonismo ao ácido fólico. Por ser cada vez mais utilizado nos protocolos de tratamento de câncer, e com doses progressivamente maiores, a ocorrência de toxicidade do tecido nervoso central pelo metotrexate está aumentada. O mecanismo exato desencadeador de neurotoxicidade não foi elucidado. A manifestação clínica da neurotoxicidade após sua administração pela via subaracnóidea é a aracnoidite química e ocorre em aproximadamente 50% dos pacientes. Alguns autores associaram-no também a síndrome da cauda eqüina. O objetivo da pesquisa será avaliar os efeitos que o metotrexate administrado pela via subaracnóidea determinaria sobre a medula espinal, raízes nervosas e as meninges de coelhos. Metodologia: Após a aprovação da Comissão de Ética em Experimentação Animal serão utilizados 30 coelhos adultos jovens, machos, da raça Grupo Genético de Botucatu com pesos entre 3500 e 4500g e comprimento de coluna vertebral entre 38 e 40 cm fornecidos pelo Biotério da Faculdade de Medicina de Botucatu. Os animais serão divididos em 3 grupos (G): G1 punção subaracnóidea, G2 solução fisiológica e G3 metotrexate . Após anestesia venosa com xilaziana e cetamina será realizada a abordagem do espaço subaracnóideo (agulha de Quincke 25G 2), no espaço intervertebral entre a primeira e a segunda vértebra sacral guiada por ultrassom. Os animais de G2 e G3 receberão as soluções correspondentes em volume correspondente a 12 mg.m2 de superfície corpórea de metotrexate (aproximadamente 0,1 ml) ou de volume correspondente de solução fisiológica e os de G1 será realizada somente punção subaracnóidea. Este procedimento será repetido quatro vezes em intervalos de 7 dias . Os animais serão avaliados clinicamente quanto a sensibilidade e motricidade por 30 dias após os quais serão sacrificados por decapitação sob anestesia e retirada a porção lombar e sacral da medula espinhal para exame histológico por microscopia óptica e imunohistoquímica (proteína beta-amilóide). (AU)

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