Auxílio à pesquisa 01/10784-1 - Embalagens de alimentos, Materiais de embalagem - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

Consórcio associativo para promoção da pesquisa tecnológica no setor de embalagem

Resumo

O Brasil era a nona maior economia no mundo em 1998 com um PIB de aproximadamente 10% dos EUA. Com a desvalorização do Real, em janeiro de 1999, o PIB caiu para US$ 555 bilhões, mas em termos de PPP (Purchasing Power Parity) o Brasil continuou na 9ª posição. EUA, China, Japão, Alemanha, França, Reino Unido e Itália são os países com melhor classificação que o Brasil, cujo PPP cresceu 4,3% de 1965 a 1998, enquanto Rússia, México, Canadá, Espanha, Coreia de Sul e Indonésia são exemplo de países com classificação inferior à do Brasil em 1998. A Indústria Brasileira de Embalagens foi estimada em 5,5 milhões de toneladas ou US$10 bilhões em 1998, dos quais 61% foram para alimentos. Com a desvalorização da moeda em 1999, o mercado de embalagens no Brasil passou a equivaler a US$6,8 bilhões. Entretanto mesmo com a dificuldade econômica houve ainda um crescimento de 10% em volume de produção de embalagens, demonstrando a força e importância desse segmento. O Setor deve crescer em torno de 35% em volume até o ano de 2005 alcançando 7,4 milhões de toneladas ou US$8,7 bilhões aos preços de 1999. Entre as 50 principais empresas produtoras de embalagens no Brasil, 25 delas são estrangeiras e as outras 25 nacionais, sendo que a presença estrangeira no setor vem se intensificado nos últimos anos (Brasil Pack Trend 2005). Esse fato, por um lado disponibiliza no país tecnologia atualizada e compatível com os países do primeiro mundo e por outro representa custos adicionais, relativos à remessa de lucros é dividendos ao país de origem, bem como exerce uma pressão nas empresas nacionais, no que diz respeito aos índices de produção esperados. Nesse cenário, insere-se também o comércio internacional, onde, com a redução das barreiras alfandegárias que imperavam no passado, começam a surgir outras formas de proteção de mercado, por parte dos países importadores. Entre essas formas, a embalagem é alvo de questionamentos sob a égide da proteção sanitária ou ecológica do mercado destino. A resposta a esses desafios somente encontra berço no desenvolvimento científico e tecnológico do Setor, e na capacidade de seu parque fabril em se analisar continuamente, utilizando tecnologia compatível com os melhores mercados compradores. Desde 1988, o CETEA, com a criação do Modelo Associativo, um consórcio de empresas interessadas no desenvolvimento tecnológico de embalagem, o CETEA vem realizando pesquisa tecnológica dirigida s empresas produtoras e usuárias de embalagem, com o intuito de manter-se atualizado e auxiliar as empresas a atualizarem-se em tecnologia de embalagem e acondicionamento de produtos industrializados e in-natura. Esse processo é contínuo e fortemente demandante de recursos financeiros e profissionais. O projeto aqui proposto reforça esse Consórcio, criando novos canais de impulsionamento do potencial existente e melhorando a relação custo-benefício do trabalho hoje desenvolvido, pela inclusão de um organismo de fomento e de avaliação dos resultados obtidos. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)