Auxílio à pesquisa 10/51213-6 - Recém-nascido, Terapia respiratória - BV FAPESP
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Validação de oxigenador de membrana com tecnologia nacional em ECMO (Extracorporeal Membrane Oxygenation)

Processo: 10/51213-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Parceria para Inovação Tecnológica - PITE
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:João Gilberto Maksoud Filho
Beneficiário:João Gilberto Maksoud Filho
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Município: São Paulo
Instituição parceira: Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Instituto da Criança Professor Doutor Pedro de Alcantara (ICR)
Assunto(s):Recém-nascido  Terapia respiratória  Oxigenação por membrana extracorpórea 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Oxigenados | Recen Nascidos

Resumo

A tecnologia de circulação extracorpórea prolongada (ECMO) já é consagrada no tratamento de recém-nascidos com insuficiência respiratória grave. Devido a sua relativa complexidade e custos, ainda não há no Brasil centros que disponham dessa técnica de forma constante. Um dos principais obstáculos é a importação de oxigenadores capazes de realizar a oxigenação por um longo tempo, como ocorre em ECMO, mantendo-se a capacidade de trocas gasosas, com mínimo consumo plaquetário e vazamento de plasma e sem que haja necessidade de troca constante durante o procedimento. A Braile Biomédica desenvolveu um novo oxigenador para essa finalidade. O objetivo do projeto é validar esse oxigenador para uso em ECMO neonatal. O projeto permitirá a avaliação de um oxigenador de membrana de suporte à vida, sem similares nacionais e com poucos similares ao redor do mundo. O novo oxigenador, desenvolvido com tecnologia de ponta 100% nacional e membrana porosa que proporciona alta performance na transferência de gases, apresenta custo mais baixo que os similares importados (pelo menos 35% menor). A fabricação deste produto viabilizará a utilização e disseminação da técnica de ECMO no Brasil, beneficiando milhares de crianças que morrem anualmente em decorrência da falta de alternativa para o tratamento das síndromes respiratórias agudas. As infecções respiratórias agudas representam de 20 a 40% das hospitalizações pediátricas e 30 a 60% das consultas aos serviços de saúde na maioria dos países. Nos países em desenvolvimento, as infecções respiratórias agudas são responsáveis por um terço das mortes e pela metade das hospitalizações de crianças menores de 5 anos, constituindo-se um problema de saúde pública. Nesse cenário, a produção comercial do novo oxigenador de membrana terá importância estratégica para a empresa e para o Brasil, especialmente considerando-se que não existe fabricante nacional. Isso permitirá que a empresa, além de incorporar tecnologia, promoverá aumento de receitas para a empresa e divisas para o país, uma vez que este produto poderá ser exportado para outros países. A estimativa da empresa é que no primeiro ano sejam consumidos cerca de 120 peças/mês podendo chegar a 500 unidades/mês no terceiro ano. (AU)

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