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Expressão e imunidade das Heat Shock Proteins (HSP) em gestantes portadoras de diabete e hiperglicemia gestacional leve

Processo: 10/02130-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de fevereiro de 2011 - 31 de julho de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Marilza Vieira Cunha Rudge
Beneficiário:Marilza Vieira Cunha Rudge
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Gravidez  Diabetes mellitus  Hiperglicemia  Insulina 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diabete | gravidez | Hiperglicemia | Homa | Insulina | proteínas de choque térmico (HSP) | Imunologia

Resumo

O diabete gestacional (DMG) e a hiperglicemia leve têm consequências importantes para a mãe, o feto e o recém-nascido. As gestantes portadoras de hiperglicemia leve não atingem os critérios diagnósticos para DMG, porém, apresentam macrossomia mediada pela glicemia, mesma mortalidade perinatal e resultados perinatais adversos semelhantes ao das DMG. A elucidação dos processos patológicos, bem como a compreensão dos mecanismos fisiológicos que promovem o bem-estar, facilitará a prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças. Para manter a saúde da mulher, estudos relatam que as atividades das proteínas de choque térmico (Heat Shock Proteins - HSP) são relevantes. Os pesos moleculares das três principais classes de proteínas de choque térmico induzíveis são 27 kDa (HSP27), 60 kDa (HSP60) e 70 kDa (HSP70). Os anticorpos para HSP60 e 70 e complexos imunes contendo HSP tem significância prognóstica e diagnóstica para os resultados da gestação. Justificativa: Este projeto está sendo proposto considerando: 1) Os conhecimentos já adquiridos pelo Grupo Acadêmico: Diabete e Gravidez: Clínico e Experimental da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp; 2) as dúvidas existentes com relação à presença ou não de duas entidades clínicas diferentes (DMG e hiperglicemia leve) ou se é a mesma doença que se apresenta em estádios diferentes e 3) a experiência em imunologia e fisiologia sob o ponto de vista molecular adquirido ao longo da minha vida como pesquisador na Cornell University (NY-USA). As associações entre HSP e imunidade relacionada à HSP na presença de DMG e hiperglicemia leve não foram estudadas. Nossa hipótese é que as alterações na expressão de HSP60 e 70 no sangue materno são preditores de risco para o DMG e para a hiperglicemia leve. Isto porque as consideramos como mesma doença, mas em estágios diferentes. Ponderando meu atual vínculo como professor colaborador do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMB/Unesp e como docente permanente (responsável por disciplinas e orientador de pós-graduando - nível mestrado) do Programa de PG em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia da FMB_Unesp, levam-me a submeter este projeto. O objetivo geral é investigar as HSP e seus respectivos anticorpos, insulina, HOMA-IR e HOMA ß nas gestantes portadoras de DMG e hiperglicemia leve e no sangue de cordão. O estudo será desenvolvido no centro de investigação do diabete perinatal da FMB Unesp, referência local e regional para as gestações complicadas por diabete e hiperglicemia leve. Será realizado estudo longitudinal e prospectivo, tipo coorte, considerando-se a classificação diagnóstica de Rudge (1983) (grupo controle, hiperglicemia leve, diabete gestacional e diabete gestacional ou clínico) em diferentes momentos da gestação para colheita de amostras de sangue para avaliação das concentrações sanguíneas maternas das Heat Shock Proteins 60 e 70, respectivos anticorpos, glicose e insulina e cálculos do HOMA-IR e HOMA ß. (AU)

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