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Persistência da ativação imune de linfócitos de neonatos, crianças e adolescentes expostos e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

Processo: 10/09701-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de setembro de 2010 - 31 de agosto de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Maria Isabel de Moraes Pinto
Beneficiário:Maria Isabel de Moraes Pinto
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Regina Célia de Menezes Succi
Assunto(s):Infectologia  Pediatria 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ativação imune | exposto e não infectado ao HIV | Hiv | translocação bacteriana | Infectologia Pediátrica

Resumo

O uso de terapia antirretroviral (ARV) tem contribuído para o aumento do número de crianças verticalmente exposta ao HIV e não infectadas (ENI). Alguns autores sugerem que a exposição ao HIV possa levar a um aumento do estado de ativação imune. Embora a grande maioria das crianças nascidas de mães infectadas pelo HIV e que receberam terapia ARV durante a gestação não apresentem sintomas clínicos, ARV análogos de nucleosídeos são conhecidos por produzirem toxicidade mitocondrial. Estudos mostraram que crianças ENI apresentam redução de linfócitos T CD4+ e de B. Nosso grupo mostrou que recém-nascidos ENI apresentam maior ativação do sistema imune e alteração na maturação de linfócitos T. Recentemente, observamos que crianças e adolescentes ENI tiveram maior apoptose de células B e diminuição de células T CD4+. Entretanto, não está claro se essas alterações persistirão até a idade adulta. Considerando que alterações laboratoriais e clínicas já foram observadas em crianças ENI, pretendemos avaliar a persistência da ativação imune dos linfócitos desses pacientes pediátricos. Amostras congeladas de 60 indivíduos ENI em três faixas etárias (ao nascimento, 12 meses, 6-12 anos) serão avaliados e comparados com 65 indivíduos de mesma idade saudáveis e não expostos ao HIV, e com 34 crianças e adolescentes infectados pelo HIV de 6-12 anos. Células congeladas serão marcadas para avaliação de ativação imune (CD38, HLA-DR) nas diferentes subpopulações, e avaliação de translocação bacteriana será realizada através da quantificação de lipopolissacárides (LPS) e CD14 solúvel em plasma. Os resultados deste estudo poderão fornecer evidências adicionais que darão suporte ao seguimento clínico e investigação mais aprofundada desses indivíduos. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MIYAMOTO, MARISTELA; GOUVEA, AIDA F. T. B.; ONO, ERIKA; SUCCI, REGINA CELIA M.; PAHWA, SAVITA; DE MORAES-PINTO, MARIA ISABEL. Immune development in HIV-exposed uninfected children born to HIV-infected women. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, v. 59, . (10/09701-3, 10/09738-4)

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