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Efeito da injeção intratecal de células tronco derivadas do sangue do cordão umbilical humano após lesão isquêmica da medula espinhal em ratos

Processo: 09/00031-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de agosto de 2009 - 31 de julho de 2011
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Luiz Felipe Pinho Moreira
Beneficiário:Luiz Felipe Pinho Moreira
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares  Medula espinhal  Aorta torácica  Células-tronco  Paraplegia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aorta torácica | Células tronco | Isquemia medular | Paraplegia | Cirurgia Cardiovascular

Resumo

A proteção da medula espinhal permanece como o aspecto mais controverso e problemático da cirurgia da aorta torácica e toracoabdomial. Apesar dos avanços alcançados com o desenvolvimento de novas técnicas de proteção medular, a paraplegia continua a se apresentar como uma das principais complicações nas cirurgias da aorta. A derivação átrio esquerdo-artéria femoral, a drenagem do líquido cefalorraquidiano, a identificação da artéria de Adamckievicz e seu implante são técnicas estabelecidas que diminuíram de forma importante a incidência de paraplegia nas cirurgias da aorta torácica descendente. A utilização do potencial evocado nas cirurgias da aorta também vem ganhando espaço no sentido de contribuir a identificação de lesão medular durante o ato operatório. Alem disso, tem se utilizado o potencial evocado no desenvolvimento de novas técnicas de proteção medular como, por exemplo, o pré-condicionamento isquêmico, desenvolvido recentemente pelo nosso grupo.Estudos a respeito da utilização de células tronco em lesões medulares traumáticas e crônicas já vêm sendo realizados tanto em nível experimental quanto em nível clinico. Alguns aspectos positivos vêm sendo observados nos resultados da terapia celular em lesões medulares traumáticas. A presença de neovascularização e a recuperação mesmo que parcial do potencial somatossensitivo são alguns exemplos desta resposta. Quanto ao emprego da terapia celular na lesão isquêmica, os estudos são mais escassos, sendo que ainda existem muitas duvidas a respeito de qual seria o melhor tipo de célula a ser utilizado (mesenquimal, embrionária), qual a concentração adequada a ser administrada e não menos discutida, qual a melhor via de administração. No entanto, a exemplo da terapia na lesão traumática, estudos experimentais iniciais mostram sinais que a terapia celular pode trazer algum beneficio na lesão medular isquêmica aguda. Neste sentido, nosso objetivo é avaliar o efeito da injeção intratecal de células tronco de cordão umbilical humano em lesão medular isquêmica aguda em ratos.Para isto, iremos utilizar 48 ratos Wistar que serão submetidos a isquemia aguda da medula espinhal pela oclusão da aorta torácica descendente. Com a inserção de um cateter tipo fogarty n.2 na artéria carótida comum esquerda este será insuflado ate que haja a oclusão da aorta. Com controle da pressão proximal (a. carótida) e distal (a. caudal) em relação oclusão, a isquemia será promovida por um período de 10 min. sendo comprovada pela queda importante da pressão distal e pela perda do potencial evocado. Após o período de oclusão da aorta, o animal será estabilizado do ponto de vista hemodinâmico e as incisões fechadas. Serão realizados seis grupos. Em todos os grupos será realizado o procedimento completo de oclusão da aorta. No primeiro grupo, uma hora antes da isquemia, será administrado no espaço intratecal 1x107 células-tronco de cordão umbilical humano. No segundo grupo, as células serão administradas uma hora após a isquemia e no terceiro grupo, a administração será feita seis horas após a isquemia. A concentração de células será a mesma em todos os grupos: Os outros três grupos serão seus respectivos controles com a administração apenas do veículo de infusão. Os animais serão então avaliados por um período de seis semanas quanto ao seu comportamento neurológico no que diz respeito a motricidade. Ao final do período os animais serão submetidos a eutanásia por meio de perfusão intracardiaca os tecidos serão fixados e a medula retirada para estudo histológico, imunohistoquimica e western-blot. Serão analisados o numero de neurônios necróticos e viáveis por meio de hematoxilina e eosina. Para a pesquisa de apoptose serão analisadas as proteínas da família BCL-2, o citocromo-C e caspase 3. (AU)

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