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Estudo das tendencias do vento na superficie do mar e seus derivados atraves de sensoriamento remoto.

Processo: 08/54206-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de setembro de 2010 - 31 de agosto de 2012
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Física
Pesquisador responsável:Paulo Simionatto Polito
Beneficiário:Paulo Simionatto Polito
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Dinâmica de Ekman  Mudança climática 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dinamica De Ekman | Escaterometro | Mudancas Climaticas | Oceanografia Por Satelites | Tendencias Inter Anuais | Ventos Na Superficie Do Mar

Resumo

Este trabalho se propõe a testar a hipótese de que o campo vetorial de vento na superfície do mar está mudando numa escala interanual. Variações no campo de ventos implicam em variações em seus derivados: tensão de cisalhamento, divergência e rotacional. Isto se relaciona diretamente com a dinâmica oceânica: a circulação oceânica de larga escala é predominantemente horizontal e tem na tensão de cisalhamento do vento sua principal forçante; a divergência superficial está associada a processos convec-tivos e relaciona-se ao fluxo vertical de empuxo nos oceanos; o rotacional está associado às velocidades verticais na camada superior via dinâmica de Ekman. O aumento na temperatura média superficial do planeta indica que mais energia está disponível para o fluido geofísico. O aumento na altura dos oceanos corrobora esta idéia, quer seja este aumento de origem eustática ou termostérica. Havendo mais energia disponível, é plausível que a atmosfera responda com correntes, vórtices e ondas mais intensas em várias escalas espaço-temporais. Este projeto visa utilizar medidas do escaterômetro SeaWinds a bordo do satélite QuikSCAT desde 1999 até o presente. A partir das medidas do vetor vento equivalente neutro a 10 m se calculará a tensão de cisalhamento via fórmulas bulk e desta se calculará a divergência superficial e o rotacional. Isto será feito no oceano global livre de gelo, em várias escalas espaço-temporais. A separação em escalas será feita através de filtros digitais de resposta impulsiva finita. Para cada escala será calculada a tendência linear e a tendência da amplitude da variabilidade de cada uma das três variáveis. Embora a série temporal seja reconhecidamente curta, resultados preliminares sugerem tendências significativas em regiões chave, como as zonas de convergência inter-tropicais e o oceano austral. Tendências estas que, se persistentes, podem afetar a circulação oceânica e o clima. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)

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