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Análise quantitativa da postura e do controle postural de crianças portadoras de baixa visão e cegueira

Processo: 09/11057-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de abril de 2010 - 31 de março de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Sílvia Maria Amado João
Beneficiário:Sílvia Maria Amado João
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Postura  Equilíbrio postural  Crianças  Cegueira  Baixa visão 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Baixa visão | Cegueira | crianças | equilíbrio | Flexibilidade | postura | Avaliação musculoesquelética

Resumo

A deficiência visual engloba cegueira (CE) e baixa visão (BV), estima-se que no mundo mais de 161 milhões de pessoas sejam portadoras de deficiência visual sendo que 124 milhões teriam baixa visão e 37 milhões seriam cegas. No Brasil, segundo o IBGE, a dificuldade permanente para enxergar constitui a deficiência de maior incidência. Os estímulos provenientes da visão fornecem experiências importantes no desenvolvimento motor da criança, experiências que resultam no desenvolvimento estrutural do corpo. Desta forma, pela falta destes estímulos na criança com deficiência visual, a formação da imagem temporal, da imagem espacial e o desenvolvimento motor acontecem de forma mais estática e menos compreensível do que para criança que possui a visão normal. Mais estática porque poucas reações são evocadas, a criança não explora o ambiente e menos compreensíveis porque a criança cega é privada de uma variedade de experiências que a visão permite. Na tentativa de conhecer e entender as conseqüências da falta ou déficit da visão vários estudos tem avaliado o equilíbrio e a postura estática de indivíduos portadores de deficiência visual, entretanto os meios utilizados para avaliações da postura estática não foram confiáveis ou reprodutíveis e somente foram verificados os efeitos da cegueira, bem como não foram observados se as alterações posturais encontradas aumentam com a severidade da deficiência visual. Diante desta questão, o propósito desse estudo é avaliar quantitativamente por meio da fotogrametria as alterações posturais, o controle postural, a mobilidade e a flexibilidade presentes nas crianças com cegueira e baixa visão e comparar os dados destes parâmetros aos dados de crianças normais. A análise postural será feita com auxílio do software SAPo* v. 0.63 ® e de marcadores previamente colocados nas referências ósseas. Os seguintes segmentos serão analisados: cabeça, ombro, escápula, coluna torácica, coluna lombar, pelve, desvio lateral da coluna, joelho e tornozelo. As avaliações dos deslocamentos ântero-posterior (A/P) e latero-lateral (L/L) do centro de gravidade corporal com olhos abertos e fechados na postura bípede estática serão realizadas utilizando uma plataforma de força EMG System. Também será analisado o teste do 3º dedo ao chão, a impressão plantar e a goniometria passiva e ativa do quadril e do ombro. Têm-se como hipóteses: (i) as crianças portadoras de deficiência visual possuem mais alterações posturais, déficit de flexibilidade e diminuição da amplitude articular, bem como maior oscilação do centro de pressão quando comparadas a crianças normais, (ii) essas alterações ficam mais evidentes quanto mais severa é a deficiência. (AU)

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