Auxílio à pesquisa 09/13810-5 - Imunologia clínica, Imunização - BV FAPESP
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Avaliação do perfil dos linfócitos T e B de pacientes com imunodeficiência comum variável antes e após administração de antígenos proteicos e polissacarídicos

Processo: 09/13810-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Cristina Maria Kokron
Beneficiário:Cristina Maria Kokron
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Ana Karolina Barreto Berselli Marinho ; Maíra Pedreschi
Bolsa(s) vinculada(s):11/11051-0 - Avaliação do perfil dos linfócitos T e B de pacientes com Imunodeficiência Comum Variável antes e após administração de antígenos protéicos e polissacarídicos., BP.TT
Assunto(s):Imunologia clínica  Imunização  Imunidade celular  Imunidade humoral  Imunodeficiência de variável comum 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imunidade Celular | imunidade humoral | Imunizações | Imunodeficiencia Comum variavel | Imunologia Clínica

Resumo

A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) é caracterizada por hipogamaglobulinemia, perda da capacidade de produção de anticorpos específicos e, clinicamente, por infecções de repetição, aumento de susceptibilidade à auto-imunidade e neoplasias. A etiologia é desconhecida na grande maioria dos casos. Questiona-se se o problema está nos linfócitos B e/ou se existe um defeito mais precoce na resposta imunológica. Apesar da maioria dos pacientes apresentar quadros relacionados à deficiência humoral, muitos pacientes também apresentam alterações da imunidade celular. Diversos distúrbios imunológicos (linfócitos T, B, células dendríticas, imunidade inata) foram relatados em pequenos grupos de pacientes. A heterogeneidade clínica e laboratorial dos pacientes com diagnóstico de ICV reforça a importância da classificação dos pacientes, o que poderia facilitar uma aproximação diagnóstica molecular. Mais recentemente tem se tentado classificar pacientes com ICV através da análise das populações de memória B. A redução do número de células B de memória com switch de classe de imunoglobulinas tem sido correlacionada com a presença de infecções e auto-imunidade. Por definição, uma das características da ICV é a falta de produção de anticorpos específicos à vacinação. Entretanto, diversos estudos têm mostrado que parte destes pacientes é capaz de produzir anticorpos in vitro e eventualmente in vivo também. Ainda, o foco da vacinação tem sido não só a produção de anticorpos, mas também a geração de resposta T potente e duradoura. Em outro estudo nosso grupo avaliou a capacidade de proliferação celular antes e após a vacinação anti-tetânica e demonstramos que 86% dos pacientes apresentou ótima proliferação a estimulação específica. O objetivo deste trabalho é classificar baseado em linfócitos B de memória os pacientes com ICV acompanhados no ambulatório de Imunodeficiências Primárias do Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do HC-FMUSP e avaliar resposta clínica e perfil de linfócitos T e B antes e após a vacinação com antígenos protéicos e polissacarídicos. Para tanto, estudaremos 30 pacientes portadores de ICV acompanhados no Serviço de Imunologia do HC-FMUSP e 15 controles saudáveis. Serão colhidas amostras de sangue uma antes e a outra 4 semanas após a vacinação contra vírus influenza e pneumococos. Será realizada a caracterização fenotípica de linfócitos T e B antes e após a vacinação. Para análise dos linfócitos B serão utilizados os marcadores para identificação das moléculas CD19, CD21, CD38, CD27, IgD e IgM. Para caracterização dos linfócitos T serão utilizados os seguintes marcadores: CD3, CD4, CD8, CD45RA e CCR7, além da marcação intracelular das citocinas IFN-g, IL-2 e TNF. Quantificaremos também os anticorpos para influenza e pneumococo pré e pós vacinação. Além da avaliação in vitro, faremos também a avaliação clínica com a comparação do número de infecções no período pré e pós vacinal. Esperamos poder retratar melhor a nossa coorte de pacientes com ICV e caracterizar a resposta de linfócitos T e B à imunização antigênica, além de observar o efeito da vacinação sobre a evolução clínica dos pacientes. (AU)

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