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Instabilidade microsatélites em pacientes com câncer colo-retal acima de 50 anos de idade

Processo: 10/06045-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2010 - 30 de novembro de 2011
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Fábio Guilherme Caserta Maryssael de Campos
Beneficiário:Fábio Guilherme Caserta Maryssael de Campos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Gastroenterologia  Repetições de microssatélites  Neoplasias 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | immunohistoquímica | Microssatélite | Gastroenterologia

Resumo

Introdução: A Síndrome de Lynch (ou Câncer Colorretal Hereditário não associado a polipose - HNPCC) representa cerca de 5% dos casos de câncer colorretal (CCR). A Síndrome de Lynch é causada por defeito no sistema que zela pela integridade do mecanismo de replicação do DNA, que causa instabilidade no número de repetições dos microssatélites (ou MSI), que são seqüências de DNA constituídas por repetições de dois ou três nucleotídeos. Segundo os critérios diagnósticos para esta Síndrome, são candidatos para o teste de MSI todos os pacientes com diagnóstico de CCR de início precoce (abaixo dos 50 anos). Objetivo: O objetivo deste estudo será avaliar a freqüência de MSI em pacientes com suspeita clínica da Síndrome de Lynch em doentes com CCR diagnosticado antes e depois dos 50 anos de idade, levando-se em conta a topografia do tumor e suas características histológicas. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética Médica do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.Métodos: serão estudos 100 pacientes portadores de CCR atendidos no Serviço de Coloproctologia (Departamento de Gastroenterologia) do Hospital das Clínicas de São Paulo que apresentem uma história pessoal ou familiar sugestiva da Síndrome de Lynch. De acordo com o histórico familiar os pacientes serão classificados como pertencentes aos critérios de Amsterdam I, II e ou Bethesda. Com base na localização topográfica, os tumores serão catalogados como proximais (do ceco até a flexura esplênica), distais (cólon descendente e sigmóide) e retais. Os espécimes ressecados (pólipos e peças cirúrgicas) serão avaliados quanto ao tamanho, localização, presença de displasia associada com câncer, grau de diferenciação e produção de muco em cada lesão. Serão catalogadas todas as características histopatológicas dos tumores MSI (componente mucinoso, componente sinete, componente medular, reação Crohn's-like, linfócitos intra-tumor). A análise padrão do teste de MSI será realizada com amostras pareadas de DNA de tecido normal e tumoral usando o painel de marcadores microsatélites recomendado pelo ICG-HNPCC. Cada paciente será pesquisado quanto às alterações genéticas relacionadas aos genes hMLH1, hMSH2 e hMSH6 por meio de reação imunohistoquímica . Desta forma, a comparação entre grupos de pacientes será feita pelo estudo dos dados histológicos e imunohistoquímicos de todos os tumores e/ou pólipos degenerados, levando-se em conta a idade dos pacientes e a localização de cada lesão. (AU)

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