Pesquisa e Inovação: Reciclagem de polímeros reticulados
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Reciclagem de polímeros reticulados

Processo: 01/13405-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
Pesquisador responsável:Edson Ghilardi
Beneficiário:Edson Ghilardi
Empresa:Plastiviva Aplicações e Reciclagem de Polímeros Ltda
Município: São Paulo
Bolsa(s) vinculada(s):02/09790-0 - Reciclagem de polímeros reticulados, BP.PIPE
Assunto(s):Reciclagem 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Borracha | Dereticulacao | Devulcanizacao | Polimeros | Reciclagem | Termofixos

Resumo

É cada vez maior a pressão da sociedade não só no sentido de incentivar a reciclagem como coibir, com base na legislação, a deterioração do meio ambiente com pesadas multas aos setores da economia como o produtor de pilhas e baterias e químicos/embalagens, que poluem rios e mananciais. Nosso objetivo neste projeto é desenvolver o procedimento industrial de quebra das ligações químicas responsáveis pela reticulação de plásticos ou borrachas pela aplicação de altas energias, tais como microondas, ultra-som e outras. Essas técnicas são provavelmente o processo mais eficaz, limpo e econômico de reciclagem de reticulados, pois desmontam a rede bidimensional de reticulação, sem despolimerização do polímero e permitem nova reticulação (ou vulcanização) com propriedades equivalentes ao composto original. Nesse caso, o reciclado retorna como carga ativa. Muito eficaz para borrachas nitrílicas (NBR), neoprene (CR) e polímeros que possuam grupos polares, este método utiliza doses de energia de microondas numa freqüência específica e em quantidade suficiente para derreticulação efetiva do polímero. As pesquisas desenvolvidas para cada aplicação resultam num processamento (sônico ou de microondas) sempre associado a um concentrado de produtos químicos (auxiliar de processamento) de dosagem em geral em torno de 2%. Ele é vendido ao preço de R$ 20,00 por quilograma, o que representa um custo de R$ 0,40 por quilograma de material reciclado que, somado aos custos de processamento, em geral R$ 0,50 por quilograma, perfaz um total de R$ 0,45 num material cujo preço de resina virgem é de R$ 3,20 por quilograma para o EVA e ultrapassa R$ 8,00 para importados como neoprene e EPM/EPDM. (AU)

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