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Influência da mudança do uso e cobertura da terra no escoamento superficial e produção de sedimentos na região da Bacia do Alto Rio Xingu

Processo: 07/02482-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2007 - 30 de junho de 2008
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Engenharia Agrícola - Engenharia de Água e Solo
Pesquisador responsável:Antonio Roberto Formaggio
Beneficiário:Antonio Roberto Formaggio
Instituição Sede: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (Brasil). São José dos Campos , SP, Brasil
Assunto(s):Ciclo hidrológico  Escoamento superficial  Sedimentos  Bacia hidrográfica  Amazônia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desflorestamento | Erosão | escoamento superficial | Uso e cobertura da terra | Hidrologia

Resumo

A partir da década de 70 o governo federal iniciou uma série de medidas a fim de promover a ocupação e o desenvolvimento da região norte do País. Tais medidas acarretaram em grandes mudanças na economia do país, colocando o Brasil como uma das maiores potências agrícolas do planeta, em função principalmente da expansão da agropecuária para tais regiões. Este desenvolvimento, no entanto, foi responsável por uma imensa devastação da floresta amazônica. Mudanças na cobertura vegetal como as ocorridas na região da Amazônia legal, geram uma série de impactos sociais, econômicos e ambientais e um dos fatores ambientais que é significativamente afetado é o ciclo hidrológico da região desmatada, tendo em vista que a cobertura vegetal possui relações diretas e indiretas com fases do ciclo hidrológico, como a evapotranspiração, a infiltração e o escoamento superficial. O aumento do escoamento superficial, por sua vez, implica em um maior carregamento de sedimentos e de nutrientes para os córregos e rios, causando uma série de problemas ambientais, como erosão, assoreamento e eutrofização. Pouco se sabe atualmente a respeito da magnitude e das consequências destes tipos de problema na região amazônica, no entanto o desenvolvimento de novas ferramentas para modelagem hidrológica e de erosão tornam possível a quantificação e o monitoramento mais eficiente deste fenômeno. A hipótese do presente trabalho é que o desflorestamento da floresta Amazônica nas últimas décadas teve como conseqüência o aumento do escoamento superficial e produção de sedimentos na região. A fim de testar esta hipótese serão utilizados modelos para estimar o escoamento superficial e a produção de sedimentos em diferentes datas. Serão analisados três cenários de uso e cobertura da terra: (a) antes do início da expansão agrícola, (b) cenários atuais e (c) cenários futuros; tais informações serão adquiridas utilizando-se imagens de satélite e modelos de simulação de uso e cobertura da terra. Diversos outros parâmetros serão incorporados ao estudo, e considerados constantes em todos os períodos analisados, como mapas de solo, relevo e dados de precipitação. Pretende-se ao final deste trabalho compreender de forma mais detalhada o impacto do desflorestamento no ciclo hidrológico e na produção de sedimentos na área de estudo, assim como gerar subsídios para a tomada de decisões em áreas onde medidas conservacionistas deverão ser realizadas. (AU)

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