Terapia a laser de baixa intensidade na regeneração do nervo ciático de ratos após esmagamento

Resumo

As lesões dos nervos periféricos vem sendo muito estudadas, pois causam alterações motoras e sensitivas importantes. Alguns recursos vem sendo utilizados para acelerar a regeneração nervosa, como ocorre com o emprego da laserterapia de baixa intensidade. Os objetivos deste estudo serão, investigar os efeitos do laser de baixa intensidade na regeneração nervosa e na condição funcional da marcha dos animais, comparando diferentes densidades de energia na estimulação da regeneração nervosa periférica após esmagamento. Neste estudo serão utilizados 50 ratos adultos, machos, pesando entre 250 gramas a 310 gramas, da linhagem Wistar; serão pesados para o cálculo da dose de anestésico. Os ratos serão anestesiados com uma mistura de Ketamina a 10% (0,1 ml / 100g peso corpóreo) e Xylazina a 2% (0,07ml / 100g peso corpóreo), administradas por via intra-peritonial. Em seguida, serão submetidos a depilação digital da coxa traseira direita onde acontecerá a incisão na face lateral deste membro. Após a incisão, o nervo ciático será abordado e esmagado 5 mm acima da divisão dos três ramos principais (fibular, tibial e sural), utilizando o dispositivo de peso morto (confeccionado pelo laboratório de precisão da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP), com carga de 5000g e o tempo de esmagamento padronizado em 10 minutos. Após o esmagamento o nervo será colocado em seu leito natural. Os animais serão divididos em 5 grupos. O grupo 1 (controle) e o grupo 2 com dose de 10 J/cm², o grupo 3 com 20 J/cm² , o grupo 4 com dose de 40 J/cm² e o grupo 5 com dose de 80 J/cm², serão submetidos a irradiação com laser diodo de 830 nm por 21 dias consecutivos. Todos os ratos serão sacrificados com uma dose excessiva de anestésico após o 21º dia pós-operatório para coleta dos segmentos nervosos. Para avaliação será utilizado o Índice Funcional do Ciático através de filmagem da marcha em plataforma de acrílico para avaliação pré e pós-operatória da pegada do animal, sendo que a plataforma e a câmera digital serão disponibilizados, pela Bioengenharia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Será realizada também a avaliação histológica através da análise morfométrica e morfológica do tecido nervoso. (AU)