Busca avançada
Ano de início
Entree

Defeitos genetico moleculares e aspectos clinicos de pacientes com sindrome da hiper igm.

Processo: 06/57643-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de junho de 2007 - 30 de novembro de 2009
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Antonio Condino Neto
Beneficiário:Antonio Condino Neto
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Linfócitos  Imunodeficiências primárias  Imunologia clínica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imunodeficiencia Celular | Imunodeficiencia Mista | Imunodeficiencia Primaria | Imunologia Clinica | Linfocitos | Sindrome De Hiper Igm

Resumo

A síndrome de Hiper IgM (HIGM) caracteriza-se por níveis normais ou elevados de IgM associados com deficiência de IgG e IgA, defeito no processo de recombinação somática (CSR), hipermutação somática (SHM) e na formação do centro germinativo (GC), eventos cruciais para a troca de isótipo de cadeia pesada de imunoglobulinas. Clinicamente HIGM caracteriza-se pela susceptibilidade dos pacientes a infecções bacterianas recorrentes do trato respiratório como, otite média, pneumonia, septicemia e infecções por patógenos oportunistas como o Pneumocystis carinii, Citopenias, Neoplasias e enfermidades hepáticas são responsáveis pela alta mortalidade destes pacientes. Aqueles que sobrevivem depois dos 20 anos de idade, freqüentemente desenvolvem colangite esclerosante, hepatopatia crônica ou neoplasia hepática. Sete defeitos conhecidos podem causar a síndrome de HIGM. A HIGM1 é uma desordem causada por mutações no gene que codifica a molécula ligante CD40 (CD40L, CD154 ou TNFSF5) expresso na superficie de células T ativadas. A HIGM2 é causada por mutações no gene da Activation-Induced Cytidine Deaminase, (AICDA, AID ou CDA2). A HIGM3 é causada por mutações no gene CD40 (TNFRSF5), sendo imunológica e clinicamente indistinguível da HIGM 1. A HIGM4, associada a defeitos na CSR sem danos a SHM, e a HIGM 5 originada por defeitos na Uracil DNA Glicosilase (UNG); defeitos no modulador essencial NF-xB, e no NFKBIA, que codifica hcBa. Uma vez que estes defeitos genético-moleculares resultam em características clínicas similares, o estudo molecular e genético é importante para a realização do diagnóstico diferencial, estratégia terapêutica e prognóstico dos casos. Por sua vez, o avanço do conhecimento sobre a fisiopatologia deste grupo de doenças permitiu redefinir a classificação e o entendimento de novos mecanismos imunopatológicos em humanos, além de identificar um novo grupo de patógenos causadores de morbidade em tais pacientes, como por exemplo, micobactérias. O Brasil apresenta peculiaridades ambientais inerentes a países em desenvolvimento, ampla miscigenação racial e um calendário vacinal que inclui patógenos vivos atenuados. Dessa forma, o objetivo deste trabalho consiste na análise do espectro clínico e os defeitos genético-moleculares associados num grupo de pacientes brasileiros com HIGM. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias (0 total):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CABRAL-MARQUES, OTAVIO; KLAVER, STEFANIE; SCHIMKE, LENA F.; ASCENDINO, EVELYN H.; ALI KHAN, TAJ; SOEIRO PEREIRA, PAULO VITOR; FALCAI, ANGELA; VARGAS-HERNANDEZ, ALEXANDER; SANTOS-ARGUMEDO, LEOPOLDO; BEZRODNIK, LILIANA; et al. First Report of the Hyper-IgM Syndrome Registry of the Latin American Society for Immunodeficiencies: Novel Mutations, Unique Infections, and Outcomes. JOURNAL OF CLINICAL IMMUNOLOGY, v. 34, n. 2, p. 146-156, . (06/57643-7, 12/50515-4, 12/51745-3)

Por favor, reporte erros na lista de publicações científicas escrevendo para: cdi@fapesp.br.