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Agronegócio e conflito pela posse da terra em São Paulo: a dinâmica territorial da luta de classes no campo e os desafios para os trabalhadores

Processo: 06/01714-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de agosto de 2006 - 31 de dezembro de 2008
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Antonio Thomaz Júnior
Beneficiário:Antonio Thomaz Júnior
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Trabalhadores  Movimentos sociais  Luta de classes  Terra pública  Uso do solo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:agroindústria canavieira e classe trabalhadora | conflito social e luta pela terra | luta de classe e agronegócio | modernização tecnlógica e precarização do trabalho | movimentos sociais e reforma agrária | trabalho | Geografia do trabalho, Geografia agrária

Resumo

Os pressupostos e objetivos assumidos nesse projeto espelham nossa contribuição para o entendimento da classe trabalhadora nessa viragem do século XXI, a partir, pois, do movimento específico de expansão do capital agroindustrial sojicultor e canavieiro, nas áreas de conflito em torno da luta pela terra em São Paulo, mais precisamente, no Pontal do Paranapanema. O pacto de classe que substancia esse processo é o vértice de novos referenciais que coloca no âmbito do controle social da classe trabalhadora, de um lado latifundiários/grileiros, e de outro a fração burguesa representada empresários rurais e agroindustriais canavieiros. Assim, por meio da 'leitura' geográfica do trabalho, pensamos em compreender a plasticidade do trabalho, ou suas diferentes formas de expressão, com isso romper com as fronteiras teóricas, políticas, sindicais pré-estabelecidas, com base na divisão técnica do trabalho. Então, as diferentes formas de expressão do trabalho no campo, sejam os trabalhadores assentados, acampados, sejam pequenos parceiros e arrendatários, sejam assalariados, compõem o novo cenário social redesenhado, no Pontal do Paranapanema, que revigora a existência do latifúndio através da legitimação das terras griladas, já que agora são incorporadas ao agronegócio, e deverão funcionar como anteparo às ocupações de terras por parte dos trabalhadores e dos movimentos sociais que contestam a legitimidade da apropriação ilegal das terras públicas e defendem a Reforma Agrária. (AU)

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