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Ototoxicidade induzida pela cisplatina em cobaias: efeito dose-dependente: avaliação funcional

Processo: 06/00909-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de agosto de 2006 - 31 de julho de 2007
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Clemente Isnard Ribeiro de Almeida
Beneficiário:Clemente Isnard Ribeiro de Almeida
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Clínica médica  Otorrinolaringologia  Doenças cocleares  Surdez  Cisplatino  Emissões otoacústicas  Microscopia eletrônica de varredura 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cisplatina | Cobaias | Modelo | Surdez | otorrinolaringologia

Resumo

A cisplatina é um quimioterápico largamente utilizado para tratamento de tumores sólidos com excelentes resultados, porém, possui muitos efeitos colaterais como a nefrotoxicidade, a supressão medular a neuropatia periférica e a ototoxicidade. Embora haja medidas para evitar as três primeiras, isso não ocorre com a lesão coclear, que não apresenta medidas preventivas e na maioria das vezes é irreversível. Desta forma, existe um grande interesse em se estudar o mecanismo de ototoxicidade. A literatura científica mostra-se discrepante em relação à dose ideal, o tempo de início da lesão, a forma de aplicação (agudo ou crônico) e a metodologia para o estudo ideal sobre a ototoxicidade induzida pela cisplatina em humanos e animais. A falta de mais pesquisas sobre as emissões otoacústicas (exame ideal para avalizar a função das células ciliadas externas) e a sua correlação com a dose ototóxica, induziram a idealização deste projeto. Objetivo: Verificarmos a dose e a posologia de administração ideal de cisplatina, com a finalidade de obtermos uma lesão significativa, consequentemente viabilizando o seu uso para testes com agentes otoprotetores em cobaias albinas, ratificarmos como métodos morfo-funcionais ideais, as emissões otoacústica e a microscopia eletrônica de varredura, e definirmos o melhor método para o estudo morfométrico na microscopia eletrônica de varredura. Material e Método: Serão estudadas cobaias albinas fêmeas, com média de 350 a 400 g, num total de 48 animais compondo 4 grupos de estudo de acordo com a dose. Todos os grupos contarão com um animal de controle para cada uma das intervenções. Os grupos de estudo foram divididos nas doses segundo o esquema abaixo: Grupo 1: 9 animais com dose única de 7,5 mg/kg/d, via intraperitoneal. Grupo 2: 9 animais com duas doses de 7,5 mg/kg/d, no primeiro e quinto dia, via intraperitoneal. Grupo 3: 9 animais com 3 doses de 7,5 mg/kg/d no primeiro, quinto dia, e sétimo dia, via intraperitoneal. Grupo 4: 9 animais com doses 6 de 2,5 mg/kg/d no primeiro, segundo, terceiro, quinto,sexto e oitavo dia, via intraperitoneal. A emissão otoacústica por produtos de distorção será realizada em todos os animais, por ser um exame altamente sensível para lesões em células ciliadas externas provocadas pela cisplatina. Após a realização do último exame de emissões otoacústicas as cobaias serão sacrificadas por injeção intracardíaca com cloridato de cetamina e xilasina, e seus ossos temporais removidos. As cócleas, expostas, serão perfundidas através da janela redonda com solução de glutaraldeído a 2,5% em tampão cacodilato de sódio 0,1 M pH 7,2 por três vezes e posteriormente submersas nesta mesma solução por mais 48 horas em temperatura ambiente. Ao final deste período a amostra será lavada três vezes com o tampão durante uma hora, procedendo-se a retirada da cápsula ótica, e submergindo o material restante no tampão por outras 12 horas. Após é feita a desidratação em série gradual de etanol 50%, 70%, 90% (30 minutos cada) e 100% (duas vezes de 30 minutos), seguida de secagem de ponto crítico e banho de ouro 25nm pelo método de sputtering. Após esse processamento as cócleas são observadas sob microscopia eletrônica de varredura nos aumentos de 350, 1500 e 2000 vezes. (AU)

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