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Comparação de resposta a vacinação com três esquemas diferentes da vacina anti-pneumococcica em indivíduos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana

Processo: 05/01414-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de abril de 2006 - 31 de março de 2009
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Marta Heloísa Lopes
Beneficiário:Marta Heloísa Lopes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Doenças transmissíveis  Infecções oportunistas relacionadas com a AIDS  HIV  Infecções pneumocócicas  Streptococcus pneumoniae  Vacinas pneumocócicas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aids | Hiv | Streptococcus Penumoniae | Vacina Anti-Penumococcica | Doenças Infecciosas e Parasitárias

Resumo

Infecções sistêmicas graves causadas pelo pneumococo levando a pneumonia, bacteremia e meningites são as maiores causas de morbidade e mortalidade no mundo. Embora pessoas de todas as faixas etárias possam ser acometidas, os grupos de maior risco para infecções graves são acima de 65 anos de idade, abaixo de dois anos de idade e pessoas com doenças crônicas, inclusive HIV. O Ministério da Saúde normatiza o uso da vacina anti-pneumocóccica polissacarídica em pessoas com HIV/Aids.As vacinas polissacarídicas têm a característica de induzir uma resposta pouca imunogênica e protetora em crianças jovens abaixo de dois anos de idade e em alguns grupos de pacientes imunocomprometidos, uma vez que os antígenos polissacarídicos produzem uma resposta imune célula T independente, caracterizada por ausência de memória imunológica e ausência de resposta anamnéstica. Estudos de efetividade da vacina pneumocócica polissacarídica em pessoas HIV positivas têm tido resultados conflitantes. No entanto está demonstrada que nesta população a resposta anticórpica total e funcional é reduzida quando comparada à população não infectada. Como a vacina polissacarídica, as vacinas conjugadas também induzem proteção somente contra os sorotipos presentes na vacina, porém, a ligação covalente do polissacárido à proteínas carreadoras induz resposta imune de células T, que estimulam células B polissacáride-específica. Essas células B produzirão anticorpos e se transformarão em células de memória. Assim, o antígeno polissacarídico é reconhecido pelo sistema imune junto com a sua proteína carreadora como T-dependente.Além disso, sabe-se que o principal reservatório de S.pneumoniae é a nasofaringe. A incidência de doença invasiva está diretamente relacionada com a prevalência do estado de portador, portanto, é natural inferir que a proteção dada pela vacina contra pneumococos esteja relacionada à redução de portadores sãos. Embora os resultados sejam conflitantes, os dados sugerem que a vacina polissacarídica não altera o estado de portador, porém, alguns estudos evidenciam redução de colonização após aplicação da vacina conjugada.Poucos estudos comparativos entre as vacinas antipneumocócicas polissacarídicas e conjugadas em adultos saudáveis e HIV positivos foram realizados e têm obtido resultados conflitantes. A estimulação inicial com vacina conjugada, que promove uma resposta de memória, seguida de um reforço com vacina polissacarídica poderia promover resposta imunogênica mais efetiva e duradoura, além de contribuir para redução do estado de portador. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
HO, YEH-LI; BRANDAO, ANGELA PIRES; DE CUNTO BRANDILEONE, MARIA CRISTINA; LOPES, MARTA HELOISA. Immunogenicity and safety of pneumococcal conjugate polysaccharide and free polysaccharide vaccines alone or combined in HIV-infected adults in Brazil. Vaccine, v. 31, n. 37, p. 4047-4053, . (05/01414-7)

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