Auxílio à pesquisa 04/02186-5 - Autoimunidade, Citocinas - BV FAPESP
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Modulação da expressão de citocinas Nerve Growth Factor (ngf-b), neurotrofine-3 (NT-3) e Brain-Derived Neurotrophic Factor (BDNF), receptores (trka, TrkB e trkc) e insulina em cultura de ilhotas ..

Processo: 04/02186-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Ricardo de Lima Zollner
Beneficiário:Ricardo de Lima Zollner
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Autoimunidade  Citocinas  Gangliosídeos  Diabetes mellitus tipo 1  Fatores de crescimento neural 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autoimunidade | Citocinas | Diabetes Tipo 1 | Gangliosideos | Ngf | Nod Mice

Resumo

O camundongo não obeso diabético (NOD) é caracterizado por desenvolver naturalmente diabetes mellitus tipo 1 (DM-1) com marcante similaridade ao diabetes mellitus tipo 1 em humanos. Este modelo animal fornece notável instrumento para a investigação dos mecanismos de autoimunidade e de todo complexo genético que controla a manifestação do diabetes. Como descrito na literatura, sabe-se que a DM-1 é resultado da destruição das células ß pancreáticas produtoras de insulina. Esta destruição é coordenada por linfócitos T (CD4+ e CD8+) os quais produzem citosinas responsáveis por todo processo infiltrativo e inflamatório das ilhotas pancreáticas e sua conseqüente destruição. Acredita-se que esta destruição seja também mediada pela indução da expressão molecular do receptor Faz nas ilhotas o qual leva a morte por apoptose e que pode ser induzida por clones de linfócitos T autoreativos. Resultados prévios de nosso grupo mostram a ação modulatória de gangliosídeos, administrados in vivo sobre o diabetes mellitus no camundongo NOD. Contudo, os mecanismos pelos quais essas substâncias exercem tal função não estão elucidados. Através de ensaios preliminares, pudemos verificar a expressão gênica de NGF-ß no NOD tratado com gangliosídeos em estratégia de análise Time-Course. Esta citosina está implicada em processos de regeneração neural e mais recentemente na liberação de insulina pela ilhota pancreática sendo foco de interesse na ação moduladora do processo inflamatório na ilhota pancreática. Além disso, está demonstrada a ação de GM1 no receptor de alta afinidade do NGF-ß. Desta forma, o entendimento dos mecanismos mais precisos de ação dos gangliosídeos na modulação inflamatória, abre novas perspectivas para sua utilização em estratégias terapêuticas que visem à modulação da resposta imune no diabetes com objetivos de controlar a expressão dos mecanismos efetores que levam a destruição das ilhotas ß pancreáticas. (AU)

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