Auxílio à pesquisa 95/01018-0 - Micorriza, Fragaria - BV FAPESP
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Aclimatação e adaptação pré-campo de plantas de morangueiro (Fragaria x ananassa Duch.) micropropagadas

Processo: 95/01018-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 1995
Data de Término da vigência: 31 de julho de 1997
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Agrometeorologia
Pesquisador responsável:Otto Jesu Crocomo
Beneficiário:Otto Jesu Crocomo
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Micorriza  Fragaria  Aclimatação  Morango 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aclimatacao | Adaptacao Pre-Campo | Fragaria | Micorriza | Micropropagacao | Morango

Resumo

Uma das práticas usadas ultimamente para se obter variedades de morango mais produtivas e com característica de aroma, cor, sabor e formato superiores, tem sido a técnica de cultura de meristema in vitro, o que permite diminuir o tempo de multiplicação e produzir material isento de patógenos, especialmente vírus que diminui a produção sem mostrar sinais visíveis aos produtores. Em biotecnologia vegetal as fases de desenvolvimento de plantas submetidas ao processo de micropropagação já estão bem caracterizadas. Entretanto, uma das etapas mais critica no processo de obtenção de plantas matrizes de morangueiro, consiste no período de transição da fase in vitro (nutrição heterotrófica) para a fase in vitro "nutrição autotrófica". A aclimatação das plântulas nesse novo ambiente é crítica, podendo determinar o sucesso ou fracasso de toda a operação, pois a taxa de mortalidade pode ser altíssima. Desde 1987, o Centro de Biotecnologia Agrícola CEBTEC, vem aperfeiçoando a técnica de micropropagação das principais cultivares de morangueiro utilizado pelos produtores de morango. Com a metodologia para a obtenção de plantas in vitro já bastante aperfeiçoada, este Centro de Pesquisas e Desenvolvimento tem investido atualmente no estudo da aclimatação dessas mudas, visando produzir matrizes já adaptadas a condição ex vitro e com maior vigor e potencial para serem multiplicadas a campo pelos produtores. É nossa experiência que, para formação de boas matrizes de morangueiro, as plântulas aclimatadas devem adaptar-se a condições mais próximas possíveis daquelas do campo. É o que foi convencionado chamar-se de "fase de adaptação pré-campo". Durante a aclimatação e na fase de "pré-adaptação a campo", o morangueiro está sob a influência do ambiente, o qual, em um primeiro momento é semi-controlado, passando paulitanamente ao não controlado. Sob tais condições-estressantes, o comportamento fisiológico das plantas pode alterar-se, dependendo sobremaneira da natureza do substrato, da qualidade e quantidade da nutrição mineral e orgânica, e da presença de microrganismos. Sabe-se que o morangueiro é um antigo hospedeiro e fungos micorrízicos do tipo vesicular arbusculares - MVA. A influência positiva da inoculação de fungos MVA no crescimento e desenvolvimento do morangueiro tem sido relatada por vários pesquisadores, ao constatarem benefícios na produção e vigor de estolões, melhor aproveitamento do fósforo do solo, aumento na produção de frutos dentre outros benefícios, quando comparados com testemunhas não micorrizadas. O presente projeto envolve os passos cruciais na produção de mudas de morango, de alto interesse econômico, através de metodologia biotecnológica, passos esses referentes à aclimatação e "adaptação pré-campo" de plantas produzidas "in vitro" (micropropagadas), de importância vital para se obter produtos vegetais biotecnológicos de alta qualidade, além de proporcionar estudos fundamentais de fisiologia de plantas. Deve-se enfatizar que a concepção da Pesquisa em pauta é conseqüência da experiência acumulada pelo nosso Grupo com as técnicas "in vitro" de propagação de plantas nos últimos 24 anos, com Auxílio da FAPESP (e.g. Processo n° 88/3875-4). Some-se a isso a nossa experiência com a utilização de micorrizas através de Processos patrocinados pela FAPESP (n° 92/3827-5; 93/3745-1; 92/3826-9 e 93/0680-6). (AU)

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