Avaliação do controle da geração de força rápida em níveis submáximos: análise eletromiográfica e comparações entre diferentes populações

Resumo

A capacidade de gerar força rápida é fundamental para as atividades diárias e para a estabilidade corporal. A taxa de desenvolvimento de força (TDF) é uma medida comum dessa capacidade, mas nem sempre reflete a produção de força submáxima em tarefas cotidianas. O fator de escala da TDF (FE-TDF) é uma alternativa promissora, demonstrando confiabilidade e sensibilidade em diferentes populações e contextos. Este estudo aprofundado busca desvendar os mecanismos fisiológicos e de controle motor por trás da geração de força rápida em níveis submáximos, utilizando eletromiografia para analisar músculos agonistas e antagonistas em tarefas específicas. O fator de escala da taxa de ativação muscular (FE-TDAM) do músculo agonista e o índice de coativação (ICOA) dos músculos agonistas e antagonistas serão calculados durante tarefas de produção de pulsos de força envolvendo a extensão do cotovelo e a dorsiflexão do tornozelo. No primeiro estudo buscaremos pelo método de processamento dos sinais EMG para obter o FE-TDAM e o ICOA mais confiáveis e determinar o número mínimo de pulsos de força necessários para resultados confiáveis. No estudo #2, iremos comparar o FE-TDF, o FE-TDAM e o ICOA entre homens e mulheres jovens. No terceiro estudo, iremos Comparar o FE-TDF, o FE-TDAM e o ICOA entre jovens e idosos e analisar as associações entre FE-TDF e FE-TDAM, e entre FE-TDF e ICOA Além das comparações iremos avaliar as associações entre FE-TDF e FE-TDAM e entre FE-TDF e ICOA. Esperamos com esse projeto estabelecer métodos robustos para a análise EMG da geração de força rápida, identificar diferenças no FE-TDAM, no ICOA e na TDF entre diferentes grupos populacionais e elucidar as relações entre as variáveis EMG e a capacidade de gerar força rápida. Os resultados deste projeto fornecerão informações valiosas sobre os mecanismos subjacentes à geração de força rápida e auxiliarão no desenvolvimento de intervenções mais eficazes para melhorar a performance motora e a funcionalidade em diferentes populações. As avaliações serão realizadas no laboratório. Os participantes (adultos jovens nos dois primeiros estudos e idosos no 3º) realizarão dois testes em cada estudo, um envolve a produção de força máxima e o outro a geração de pulsos de força em diferentes magnitudes. A força gerada e a atividade eletromiográfica dos músculos responsáveis pela geração de força (extensores do cotovelo e dorsiflexores do tornozelo) serão registradas, processadas e analisadas para obtenção dos desfechos de interesse. (AU)