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Biomarcadores multidimensionais para caracterização da COVID longa no cérebro

Processo: 24/09944-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de novembro de 2024 - 31 de outubro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Artur Martins Novaes Coutinho
Beneficiário:Artur Martins Novaes Coutinho
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Carlos Alberto Buchpiguel ; Daniele de Paula Faria ; Débora Guerini de Souza
Assunto(s):Neurociências  COVID-19  Biomarcadores  Neuroimagem  Aprendizado computacional  Ciência de dados  Tomografia por emissão de pósitrons 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aprendizado de máquinas | Ciência de dados | neuroimagem | Nulisa | tomografia por emissão de pósitrons | Neurociências

Resumo

A doença do coronavírus 2019 (COVID-19), é uma condição de saúde com consequências de duração ainda indeterminadas, que pode desencadear inflamação crônica, afetando órgãos como o cérebro. Tem sido relatado que muitos indivíduos acometidos pela doença apresentam manifestações neurológicas persistentes, sintomas que fazem parte de uma condição denominada de "COVID longa". A COVID longa pode incluir fadiga, desatenção, falta de concentração, queixas de memória, falta de motivação, ansiedade e sintomas depressivos. Entretanto, as base neurobiológicas dessas sequelas ainda não foram elucidadas. Para preencher essa lacuna no conhecimento atual sobre COVID, avaliaremos dados biológicos obtidos por exames multimodais médicos em indivíduos com manifestações neurológicas pós-COVID-19 moderado ou graves. Participantes da coorte "NeuroCovid", estabelecida em 2023 pelos proponentes, que conta com indivíduos de ambos os sexos com ou sem manifestações neurológicas (COVID Longa) serão convidados para participar do estudo. Eles serão avaliados por meio de avaliações clínicas e cognitivas, neuroimagem estrutural (ressonância magnética - RM) e imagem molecular/PET com o radiofármaco [11C]acetato, um índice de inflamação cerebral. Os participantes também terão sangue coletado para avaliação de proteínas no plasma que são associadas com inflamação e dano cerebral. Esses dados serão utilizados para para uma fenotipagem profunda (do inglês, deep-phenotipying). Utilizaremos dados de neuroimagem a nível de voxel e concentrações de 370 proteínas plasmáticas visando treinar um modelo de inteligência artificial capaz de prever e identificar manifestações neurológicas da COVID Longa. Para isso, utilizaremos uma plataforma de aprendizado de máquina recentemente desenvolvida pelo grupo, que combina múltiplas técnicas de redução de dimensionalidade e modelos para prever e identificar danos neurológicos associados com a COVID longa com o uso de dados provinientes de neuroimagem com PET e proteômica. Esperamos avançar no entendimento das bases fisiopatológicas cerebrais associadas com a COVID longa e assim abrir novas perspectivas para tratamento e manejo das tão prevalentes manifestações neurológicas. (AU)

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