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Lugar periférico, ideias modernas: aos intelectuais paulistas as batatas

Processo: 24/08920-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de novembro de 2024 - 31 de outubro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia do Conhecimento
Pesquisador responsável:Fabio Mascaro Querido
Beneficiário:Fabio Mascaro Querido
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Intelectuais  Modernidade  Pensamento social brasileiro  Periferia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Intelectuais | modernidade | Pensamento Social Brasileiro | Periferia | Pensamento social brasileiro

Resumo

Tese de livre-docência defendida em dezembro de 2022 no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), da Unicamp, este livro almeja fazer um balanço "global" da tradição intelectual paulista que se inicia, simbolicamente, em 1958, com a formação do chamado "Seminário d'O Capital", estendendo-se até tempos bem recentes. A ótica de análise é "global" no sentido de que, a partir do presente no qual escrevemos, o texto desenvolve alguns dos caminhos e bifurcações tomados por esses intelectuais ao longo das décadas de 1960, 1970, 1980 e 1990, do acerto de contas com o nacional-desenvolvimentismo, passando pelas aspirações democráticas do período da Abertura, até chegar à eleição de um deles, Fernando Henrique Cardoso, à presidência da República. A hipótese geral - desdobrada nos seus objetivos mais específicos - é a de que esse conjunto de intelectuais expressa, em suas similitudes e diferenças, o auge e, ao mesmo tempo, o declínio do pensamento sobre as singularidades da modernidade brasileira. Auge porque, nos anos 1960 e 1970, saíram da lavra desses intelectuais (como F. H. Cardoso, Francisco Weffort, Francisco de Oliveira, Marilena Chaui, entre outros) algumas das análises mais sofisticadas do passado e do presente da sociedade brasileira, quase sempre em oposição às teses nacional-desenvolvimentistas dominantes nas décadas anteriores. E declínio na medida em que, a partir da década de 1980, foi em São Paulo que se decretou o esgotamento das reflexões sobre a formação nacional, em benefício de uma abordagem pretensamente mais "universalista" seja da luta de classes, como nos intelectuais próximos ao PT, seja das instituições democráticas, como no caso daqueles engajados na fundação do PSDB, em 1988. A exceção que confirma a regra é Roberto Schwarz, esse derradeiro representante da tradição crítica nacional, como lembrado por Paulo Arantes. Como expressões das tomadas de posição dos intelectuais, as ideias são apreendidas, portanto, à luz de um espaço relacional "interno", concernente às disputas no interior dos departamentos de Ciências Sociais e de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), mas também de um ambiente "externo", qual seja, a cena intelectual e política brasileira da época. (AU)

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