Auxílio à pesquisa 24/12570-0 - Ecologia evolutiva, Adaptação - BV FAPESP
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O que faz com que espécies primariamente florestais consigam prosperar em ambientes urbanos?

Processo: 24/12570-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
Pesquisador responsável:Ana Paula Aprígio Assis
Beneficiário:Ana Paula Aprígio Assis
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ecologia evolutiva  Adaptação  Genética quantitativa  Interações ecológicas  Seleção natural  Ambientes urbanos  Aves 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adaptação | Genética quantitativa | interações ecológicas | Seleção Natural | Ecologia Evolutiva

Resumo

A urbanização é uma das maiores ameaças à vida selvagem em todo o mundo, pois representa um fator chave nas mudanças no uso da terra especialmente em regiões de hiper-biodiversidade, como florestas tropicais. À medida que a urbanização se intensifica e tende a crescer exponencialmente no próximo século, se quisermos construir cidades que possam preservar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos essenciais, é fundamental entender os mecanismos que permitem às espécies selvagens colonizar e persistir em áreas urbanizadas. Para preencher essa lacuna, vou combinar genômica, genética quantitativa e teoria de redes para estudar os mecanismos evolutivos e ecológicos que permitem ao Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), ave símbolo do Brasil, prosperar e sobreviver tanto em seu habitat nativo, as florestas abertas da Mata Atlântica, quanto em megacidades no Brasil.Vou testar as hipóteses de que: 1) a adaptação evolutiva é o mecanismo responsável pela capacidade deste sabiá de se adaptar à urbanização; 2) a adaptação à vida urbana resultará em um padrão de evolução paralela ao comparar diferentes cidades; 3) a adaptação será mais forte em características funcionais que afetam a aptidão, como traços relacionados ao bico que influenciam diretamente a dieta desta espécie; e finalmente 4) a adaptação levará a uma diferenciação morfológica entre as populações das cidades e das florestas, o que impactará o estabelecimento e o sucesso das interações ecológicas entre os indivíduos e frutos de diferentes espécies. Isso, por sua vez, causará efeitos em cascata nas comunidades ecológicas, afetando o potencial da espécie em desempenhar seu serviço ecossistêmico de dispersão de sementes.Os resultados deste projeto contribuirão para avançar nosso conhecimento sobre biologia evolutiva urbana e ajudarão a orientar futuros estudos de seleção natural em áreas selvagens e urbanizadas, criando um novo panorama para o estudo ligando o genótipo ao fenótipo até os serviços ecossistêmicos. (AU)

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