Auxílio à pesquisa 23/14022-8 - Apicultura, Agrotóxicos - BV FAPESP
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Efeito de dose ambientalmente relevante dos agrotóxicos sulfoxaflor, cloropirifós e suas associações em abelhas Apis mellifera africanizadas

Processo: 23/14022-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Produção Animal
Pesquisador responsável:Ricardo de Oliveira Orsi
Beneficiário:Ricardo de Oliveira Orsi
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Apicultura  Agrotóxicos  Polinizadores  Apis mellifera  Abelhas africanizadas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apicultura | Defensivos Agrícolas | polinizadores | Apicultura

Resumo

O uso de agrotóxico é um fator determinante na sobrevivência de abelhas, as quais podem se contaminar por ingestão de recursos contaminados ou por contato direto. Estas formas de contaminação costumam ser agudas e, mesmo que ocorra o estoque de alimento contaminado no interior ninho, este pode afetar funções fisiológicas e comportamentais a longo prazo. Entretanto, o produto que permanece por mais tempo no interior da colmeia é a cera, que devido as suas características pode agrupar ingredientes ativos por longo tempo, afetando diretamente as abelhas. Desta forma, estamos propondo na presente pesquisa avaliar o efeito de dois agrotóxicos usuais adicionados a cera, o sulfoxaflor e cloropirifós, bem como suas associações, no desenvolvimento larval das abelhas e em duas fases de vida adulta das abelhas (nutrizes e campeiras). Para isto serão selecionadas colônias sem a presença de doenças para o vírus da paralisia aguda (VPA), vírus deformador de asas (VDA), Melissococcus pluton, Nosema apis, Nosema ceranae, Paenibacillus larvae. Serão realizados os seguintes tratamentos, contendo 05 colônias por tratamento: Tratamento Controle - adição de quadros contendo lâmina de cera sem contaminação. Tratamento 2: Quadro contendo lâmina de cera com o agrotóxico Sulfoxaflor (16,97 µg/kg). Tratamento 3: Quadro contendo lâmina de cera com o agrotóxico Cloropirifós (24,95 µg/kg). Tratamento 4: Quadro contendo lâmina de cera com a associação dos agrotóxicos Sulfoxaflor (16,97 µg/kg) e Cloropirifós (24,95 µg/kg). A cera de cada tratamento será confeccionada por meio de moldes e incrustada em quadro de ninho. Após a construção do favo, a rainha será confinada nesse quadro para a padronização da postura. Após, os quadros serão marcados para acompanhar as fases de desenvolvimento larval. Serão coletadas larvas de abelhas no quinto dia de desenvolvimento para as análises genéticas e microflora intestinal. Dezenove dias após a postura, 01 quadro contendo favos de cria fechada será retirado de cada colônia experimental, envolto em tecido filó e mantido em incubadora com temperatura e umidade controladas (33±1,0ºC e 75% umidade) até o nascimento das abelhas. Após, as abelhas recém-emergidas serão marcadas (aproximadamente 200 abelhas na parte dorsal do tórax, de cada colônia, totalizando 2.000 abelhas), com caneta atóxica e reintroduzidas em suas colônias de origem. Estas abelhas marcadas serão capturadas nas respectivas colmeias com sete dias de idade para as análises de expressão gênica, desenvolvimento de glândulas mandibulares e hipofaringeanas e microflora intestinal. Abelhas na fase de campeiras (21 dias) serão recuperadas de suas respectivas colônias para a avaliação da expressão gênica e microbiota intestinal. Serão avaliados também a mortalidade de abelhas e o desenvolvimento populacional das colônias. Espera-se com esse projeto obter importantes informações de como a exposição de abelhas Apis mellifera aos agrotóxicos estudados pode afetar seu desenvolvimento e vida adulta. (AU)

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