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Territórios urbanos e suas áreas verdes: biodiversidade e desenvolvimento sustentável em sistemas adaptativos complexos

Processo: 23/12006-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Regular
Vigência: 01 de junho de 2024 - 31 de maio de 2027
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Angélica Maria Penteado Martins Dias
Beneficiário:Angélica Maria Penteado Martins Dias
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Adriana Maria Zalla Catojo ; Alexandra Sanches ; Alexandre Camargo Martensen ; Alexandre Kannebley de Oliveira ; Ana Cláudia Lessinger ; Ariane Maria Leoni ; Carolina Reigada Montoya ; Dayana Almeida ; Debora Cristina Rother ; Eliana Cardoso Leite ; João Batista Fernandes ; José Antonio Salvador ; JULIANO COSTA GONÇALVES ; Juliano Marcon Baltazar ; Kayna Agostini ; Larissa Trierveiler Pereira ; Luciano Elsinor Lopes ; Luzia Sigoli Fernandes Costa ; Manoel Martins Dias Filho ; Marcos Gonçalves Lhano ; Margareth Lumy Sekiama ; Mauricio Cetra ; Odete Rocha ; Patrícia Alves Ferreira ; Paulo Teixeira Lacava ; Pedro Henrique Varoni de Carvalho ; Pedro Manoel Galetti Junior ; Renata Bovo Peres ; Renata Sebastiani ; Renato Nallin Montagnolli ; Ricardo Toshio Fujihara ; Roberta Barros Lovaglio ; Rodolfo Bergamin ; Sérgio Henrique Vannucchi Leme de Mattos ; Silvia Cristina de Jesus ; Valéria Forni Martins ; Vinícius de Avelar São Pedro ; Vlamir José Rocha
Assunto(s):Biodiversidade  Coprodução  Espécies  Serviços ambientais  Transdisciplinaridade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodiversidade | co-produção | espécies | Grupos Funcionais | serviços ecossistemicos | transdisciplinaridade | Ciências Biológicas

Resumo

O projeto BioFuturo na Cidade propõe uma pesquisa-ação para gerar mudanças econhecimentos acerca da biodiversidade e serviços ecossistêmicos das áreas verdes urbanas,de sua percepção e governança por parte de cidadãos, gestores públicos e pesquisadoresprofissionais. A estratégia de transformação será a aproximação entre esses agentes sociais(subsistema social) e as espécies, interações e serviços ecossistêmicos (subsistema natural)por meio de perguntas, observações e reflexões elaboradas em coprodução e ciência cidadã.Os potenciais e desafios dessa transformação, bem como da co-produção e ciência cidadãcomo estratégias educativas também serão avaliados na pesquisa. O referencial teórico dossistemas complexos adaptativos oportunizará a transdisciplinaridade por ensejar umaabordagem sistêmica, na qual ocorre o diálogo de diversos saberes, sem negligenciar asespecificidades de cada tipo de conhecimento e seus métodos. Escolhemos estudar as áreasurbanas dos quatro municípios sede da UFSCar pois as cidades são sistemas adaptativoscomplexos em que as relações entre sociedade e natureza são frequentemente conflituosas,como por seu potencial educador. Assim, objetivamos explorar o potencial educativo dosterritórios urbanos na transição para a sustentabilidade e propor melhorias; promover a co-construção e ciência cidadã; investigar a biodiversidade, os serviços ecossistêmicos e agovernança socioambiental das áreas verdes urbanas como sistemas complexos adaptativos;entender como a gestão e governança das áreas verdes urbanas se alinham a acordos,diretrizes e políticas públicas mais amplas. Será realiada a síntese do conhecimentodisponível sobre os temas de estudo. A co-construção e os projetos de ciência cidadã nosmunicípios priorizarão escolas locais e usuários das áreas verdes urbanas, por meio darealização da pesquisa em conjunto por pesquisadores cidadãos e profissionais. O subsistemasocial será caracterizado com foco na governança das áreas verdes urbanas e na percepçãodos cidadãos, pesquisadores acadêmicos e gestores a respeito da biodiversidade e dosserviços ecossistêmicos que elas mantém. Os dados serão obtidos por entrevistas, gruposfocais, relatos e observações de campo. O subsistema natural será caracterizado por meio delevantamentos participativos da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos em áreasurbanas, considerando-se grupos de plantas, fungos, microorganismos, vertebrados einvertebrados, espécies de interesse para produtos naturais e serviços ecossistêmicos. Serãoutilizados métodos observacionais ou de coleta e a montagem de coleções de referência.Alguns métodos específicos empregados: DNA ambiental e DNA derivado de invertebradospara mamíferos e aves; "fit count" para interações planta-polinizador; taxonomia integrativa(metagenômica e morfologia) para artrópodos terrestres, e cultivos de microorganismos.Serão realizadas análises das paisagens, mapeamentos, avaliações qualitativas da integridadee resiliência das áreas verdes urbanas. Os resultados obtidos serão apresentados e discutidosem congressos municipais abertos à população. A comunicação é uma das ações de destaquedeste projeto, abrangende redes sociais, guias de campo, material lúdico e educativo, resumospara tomadores de decisão e artigos científicos. A gestão de dados e informações se dará pormeio de banco de dados disponililizados em plataforma de dados própria, no site doBioFuturo, e será integrado a plataformas de abrangência geográfica mais ampla como oSINBIOTA 2.1. O projeto será avaliado por indicadores de atividades e de resultadosacompanhados mensalmente. A equipe conta com 58 pesquisadores e o processo deelaboração dessa proposta ocorreu de forma coletiva e transdisciplinar desde junho de 2022,com a criação do Grupo de Trabalho Temático Biodiversidade para o Futuro, do Instituto deEstudos Avançados e Estratégicos da UFSCar. Serão captados recursos adicionais (AU)

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