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Análise dos mecanismos hedônicos das preferências alimentares de acordo com diferentes situações contextuais

Processo: 23/06077-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de junho de 2024 - 31 de maio de 2026
Área do conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Joana Pereira de Carvalho Ferreira
Beneficiário:Joana Pereira de Carvalho Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Claudio Alexandre Gobatto ; Diogo Thimoteo da Cunha ; Fabiana Braga Benatti ; Fúlvia de Barros Manchado Gobatto ; Graham Finlayson ; Nicola Buckland
Assunto(s):Psicologia  Personalidade  Exercício físico  Motivação  Preferências alimentares 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comensalidade | Comer hedônico | exercício físico | Motivação | Personalidade | Preferencias alimentares | Psicologia

Resumo

O atual cenário de elevada prevalência das doenças relacionadas à alimentação tem levado pesquisadores a buscar compreender os mecanismos que regulam a ingestão alimentar de maneira mais profunda e complexa, e os mecanismos não homeostáticos - que se baseiam nas propriedades da recompensa - tem ganhado particular destaque. A recompensa alimentar, além de influenciada pelos aspectos sensoriais, cognitivos e emocionais, parece ser também modulada por variações como a prática de exercícios físicos, que tem como principal objetivo avaliar a associação entre os componentes psicológicos da recompensa alimentar, com manipulações contextuais e nutricionais controladas, por meio de dois protocolos experimentais, do tipo crossover randomizado. O objetivo do Protocolo 1, é de investigar os efeitos do exercício físico nos componentes psicológicos da recompensa alimentar, nas sensações de apetite e na ingestão alimentar. O objetivo do Protocolo 2 é de investigar a associação entre traços de personalidade, a realização de refeições em grupo ou individualmente e os componentes psicológicos da recompensa alimentar. No protocolo 1, 70 participantes participarão de duas sessões experimentais de exercício físico, que acontecerão, ora em exercício no estado alimentado, ora no estado não alimentado. A intensidade do exercício será previamente padronizada por meio de teste ergométrico. Na condição de exercício alimentado, os participantes receberão duas refeições: café da manhã, anterior à sessão de exercício, e lanche da manhã, posterior ao exercício. Na condição de exercício não alimentado, os participantes realizarão o exercício após jejum noturno de 12 horas e este será seguido lanche da manhã. Em ambas as condições, serão mensurados os indicadores de recompensa e preferências alimentares, bem como sensações subjetivas de apetite e consumo alimentar. A investigação do consumo alimentar se estenderá para além do período de permanência no laboratório, situação na qual passará a ser acompanhado por meio de diário alimentar por 3 dias. No protocolo 2, 60 participantes serão avaliados quanto à recompensa alimentar subsequente a duas diferentes situações: ao realizar uma refeição-teste de forma individual, e ao realizar a mesma refeição de forma coletiva. Além da recompensa alimentar, serão avaliadas dimensões da personalidade, baseado na teoria da personalidade dos cinco fatores (Big-Five). Serão selecionados para este protocolo, os participantes que apresentarem indicativo de alimentação hedônica, avaliado por meio do questionário The Eating Motivation Survey. A recompensa alimentar nos dois protocolos será avaliada por meio do Leeds Food Preference Questionnaire - BR e diferenças intra e entre grupos serão avaliadas pelo teste twoway ANOVA, no qual as escalas de controle serão utilizadas como covariáveis. Os testes serão realizados no LAFAE (Laboratório de Fisiologia Aplicada ao Esporte), LabMAS (Laboratório Multidisciplinar em Alimentos e Saúde) e no LabTD (Laboratório de Técnica e Dietética), todos da Faculdade de Ciências Aplicadas, da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Os resultados serão analisados à luz da literatura sobre o tema, de modo a buscar compreender como as escolhas alimentares são influenciadas por diferenças condições no contexto de vida de um indivíduo, fomentando a discussão sobre intervenções efetivas em saúde, que considerem o sujeito inserido em seu contexto ambiental e favorecendo a promoção da saúde. (AU)

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