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Detecção de Pegivírus no Líquido Cefalorraquidiano de Pacientes com Infecções do Sistema Nervoso Central de Etiologia Desconhecida no Brasil por Metagenômica Viral

Processo: 23/16465-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de março de 2024 - 31 de agosto de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Rita de Cássia Compagnoli Carmona
Beneficiário:Rita de Cássia Compagnoli Carmona
Instituição Sede: Instituto Adolfo Lutz (IAL). Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/50333-7 - Plano de desenvolvimento institucional em pesquisa do Instituto Adolfo Lutz (PDIp), AP.PDIP
Assunto(s):Virologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:central nervous system infectious | cerebrospinal fluid | metagenomic | pegivirus human | Virologia

Resumo

A metodologia de sequenciamento metagenômico de próxima geração (mNGS) serve como um excelente complemento em casos onde o diagnóstico é desafiador de estabelecer por meio de testes laboratoriais convencionais, e seu uso é cada vez mais prevalente. Examinar as causas das doenças infecciosas no sistema nervoso central (SNC) é vital para entender sua propagação, gerenciar surtos e cuidar efetivamente dos pacientes. Em um estudo conduzido no estado de São Paulo, Brasil, foram analisadas amostras de líquido cefalorraquidiano (LCR) de 500 pacientes com doenças do SNC de etiologia indeterminada, coletadas entre 2017 e 2021. Empregando uma abordagem de mNGS, obtivemos a sequência completa ou quase completa do Pegivírus Humano (HPgV-1) genótipo 2 em uma amostra de um paciente com encefalite (denominado IAL-425/BRA/SP/2019), não sendo detectado nenhum outro patógeno. Subsequentemente, para determinar a extensão da presença deste vírus, foram utilizados ensaios de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e/ou PCR em tempo real em toda a coleção. A presença do vírus foi identificada em 4,0% das amostras analisadas. Esta pesquisa constitui o primeiro relato de detecção de HPgV em amostras de LCR na América do Sul. Análise do genoma IAL-425 (9.107 nt) revelou uma identidade de 90% de nucleotídeos com cepas de HPgV-1 de vários países. Análises evolutivas sugerem que o HPgV-1 é endêmico e amplamente distribuído. O envolvimento direto do HPgV em infecções do SNC nesses pacientes permanece incerto. (AU)

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