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Aplicação de tumoroides na predição de resposta a terapia em oncologia de precisão funcional

Processo: 23/12853-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de fevereiro de 2024 - 31 de janeiro de 2026
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Vilma Regina Martins
Beneficiário:Vilma Regina Martins
Empresa Sede:Aljava Pesquisa e Desenvolvimento Experimental em Biotecnologia Ltda
CNAE: Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica
Município: São Paulo
Pesquisadores principais:
Luciana Harumi Osaki
Pesquisadores associados:Patrícia Gama ; Rachel Simões Pimenta Riechelmann ; Samuel Aguiar Junior ; Tiago Góss dos Santos
Vinculado ao auxílio:22/10646-4 - Organoides tumorais para medicina funcional de precisão: escolha da melhor abordagem terapêutica, AP.PIPE
Bolsa(s) vinculada(s):24/15039-4 - Aplicação de tumoroides na predição de resposta a terapia em Oncologia de precisão funcional, BP.PIPE
24/02520-6 - Desenvolvimento de plataforma automatizada para testes funcionais com tumoroides derivados de pacientes e geração de algoritmos de predição de resposta a quimioterapia., BP.TT
Assunto(s):Oncologia  Neoplasias  Quimioterapia  Antineoplásicos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | oncologia de precisão funcional | quimioterapia | tumoroides | valor preditivo | Oncologia

Resumo

O tratamento do câncer é um desafio mundial e, no Brasil, as taxas de incidência devem aumentar em 68% até 2040. A melhor estimativa dos custos de tratamento do câncer no Brasil (SUS e saúde suplementar) foi publicada em 2018 e mostra que o tratamento sistêmico (quimioterapia), foi de cerca de R$ 8 bilhões. Uma grande limitação no tratamento do câncer avançado ou metastático é a alta taxa de resistência às medicações protocoladas (standard-of-care). Cerca de 70% dos pacientes com doença avançada são candidatos à quimioterapia, e 50-60% deles têm pouca ou nenhuma resposta ao tratamento. Por não existirem marcadores preditivos de resposta à quimioterapia, há um risco elevado do tratamento ser ineficaz. Por outro lado, drogas desenvolvidas para alterações genômicas específicas (terapia-alvo) beneficiam um número relativamente pequeno de pacientes, mesmo naqueles que apresentam marcadores específicos para o fármaco. Isso indica que a complexidade das alterações moleculares e morfológicas das células tumorais está além de testes genômicos e precisam ser abordadas funcionalmente. Neste contexto emerge a oncologia funcional de precisão, onde a vulnerabilidade de células tumorais a agentes antitumorais é testada ex-vivo com o objetivo de predizer a terapia mais eficaz de forma precisa e personalizada. A tecnologia que usa tumoroides derivados de pacientes é a que melhor representa as complexidades moleculares dos tumores, com poder preditivo da resposta a quimioterapias e terapias alvo. Entretanto, a tecnologia ainda necessita padronização em nível analítico e clínico em estudos prospectivos. Com o objetivo de disponibilizar no mercado uma plataforma de testes funcionais preditores de resposta terapêutica em pacientes oncológicos, desenvolvemos uma proposta PIPE-1. Nesta primeira fase padronizamos a obtenção de tumoroides gastrointestinais, sua validação histológica e estabelecemos os tratamentos ex-vivo com agentes quimioterápicos protocolados. Pretendemos nesta proposta de PIPE-2 finalizar os protocolos de tratamento personalizado com a combinação de terapias, automatizar todas as etapas da plataforma funcional, gerar um algoritmo de análise de dados, e escalonar o número de pacientes para atingir um tamanho amostral que permita validar a correlação entre a resposta dos tumoroides e a resposta do paciente ao tratamento quimioterápico. No final desta fase 2 pretendemos colocar no mercado testes funcionais para pelo menos dois tipos tumorais, os primeiros a serem validados em pacientes brasileiros, o que permitirá sua integração às decisões terapêuticas impactando no melhor tratamento e menor toxicidade para o paciente e menores custos ao sistema de saúde. (AU)

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