Auxílio à pesquisa 23/07761-9 - Capacidade funcional, Composição corporal - BV FAPESP
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Avaliação de composição corporal, força muscular, capacidade funcional em uma coorte brasileira de mulheres de 20 a 90 anos

Processo: 23/07761-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Diogo Souza Domiciano
Beneficiário:Diogo Souza Domiciano
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Alan Lins Fernandes ; Camille Pinto Figueiredo ; Thiago Quadrante Freitas ; Valéria de Falco Caparbo
Bolsa(s) vinculada(s):24/02786-6 - Avaliação de composição corporal, força muscular, capacidade funcional em uma coorte brasileira de mulheres de 20 a 90 anos, BP.TT
Assunto(s):Capacidade funcional  Composição corporal  Força muscular  Mulheres  Sarcopenia  Reumatologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:capacidade funcional | Composição Corporal | Força Muscular | mulheres | Sarcopenia | Reumatologia

Resumo

O envelhecimento leva à perda progressiva da massa muscular, diminuição da força muscular e comprometimento da capacidade funcional, condição conhecida como sarcopenia, que está associada à maior mortalidade. Concomitantemente, ocorre redistribuição de gordura e aumento do tecido adiposo (obesidade sarcopênica) e acelera a aterosclerose. A gordura infiltrada no músculo prejudica ainda mais a função muscular e agrava a sarcopenia. A patogênese envolve aumento da circulação de citocinas inflamatórias, mudanças metabólicas e hormonais e alterações da secreção de miocinas pelo músculo esquelético e adipocinas pelo tecido adiposo. Uma vez que as características da composição corporal são determinadas geneticamente e por fatores ambientais são esperadas grandes variações da composição corporal entre diferentes populações. Entretanto, não há estudos na população brasileira que avaliaram o comportamento das medidas físicas de força muscular e capacidade funcional avaliadas por testes padronizados em função da faixa etária, bem como sua correlação com parâmetros de medidas quantitativas de massa magra e massa adiposa. Objetivos. Primário: estabelecer uma curva de normalidade dos parâmetros físicos (força muscular e capacidade funcional) em uma coorte de mulheres saudáveis entre 20 e 90 anos de idade, em uma amostra da população brasileira. Secundários: correlacionar os parâmetros de força muscular e capacidade funcional com as medidas de massa magra (total e apendicular) e de adiposidade (gordura total e visceral) obtidas por densitometria óssea (DXA); investigar a associação entre biomarcadores (citocinas, miocinas e adipocinas) e os parâmetros musculares e de gordura e, investigar o impacto da gordura intramuscular avaliada por ressonância magnética (RM) de coxa na força muscular e capacidade funcional. Métodos. Um total de 450 mulheres brasileiras saudáveis a partir dos 20 anos de idade serão consecutivamente recrutadas para o estudo. Características clínicas serão obtidas por questionário clínico. Composição corporal (massa magra e massa gorda) será obtida por densitometria de corpo inteiro (GE Lunar iDXA). A força muscular de preensão será aferida com dinamômetro de mão (Handgrip) e a força de quadríceps será avaliada pelo teste de sentar-se e levantar da cadeira cinco vezes. A capacidade funcional será avaliada por velocidade da marcha e Short Physical Performance Battery (SPPB). RM de coxa será realizada para quantificação de gordura intramuscular. Biomarcadores circulantes serão dosados, incluindo citocinas [interleucinas IL-6, IL-10, fator de necrose tumoral-alfa (TNF-±), interferon-gama (IFN-³)], miocinas e marcadores de junção neuromuscular [miostatina, GDF-15 (growth factor differentiation-15), BNDF (brain derived neurotrophic fator), PIIINP (N-terminal type 3 procollagen)], adipocinas (adiponectina, leptina) e hormônios [cortisol, sulfato de deidroepiandrosterona (DHEA), IGF-1 (insulin-like growth factor 1)].Análise estatística. Para estabelecer parâmetros de normalidade por faixa etária os indivíduos serão divididos em grupos por décadas (20-29, 30-39, 40-49, 50-59, 60-69, 70-79, 80+ anos de idade). Modelos de regressão linear múltipla serão desenvolvidos para prever massa magra, massa gorda, força muscular e capacidade física em função da idade, peso e altura. Os resultados serão ilustrados usando gráficos de dispersão. O nível de significância adotado será p d 0,05. (AU)

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