Auxílio à pesquisa 23/13813-1 - Anfotericina B, Galleria mellonella - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

Vigilância da resistência à anfotericina B e aos azóis de Aspergillus isolados de pacientes em um hospital universitário terciário.

Processo: 23/13813-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Marcia Regina von Zeska Kress
Beneficiário:Marcia Regina von Zeska Kress
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Anfotericina B  Galleria mellonella  Resistência  Micologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anfotericina B | Aspergillus sections Fumigati and Flavi | azoles | Galleria mellonella | Resistência | teaching hospital | Micologia

Resumo

O gênero Aspergillus abriga patógenos causadores de infecções humanas e está envolvido no complexo desafio da resistência antifúngica. Aqui, foi realizado um estudo retrospectivo de 6 anos com Aspergillus spp. isolados de pacientes com aspergilose invasiva, crônica e clinicamente suspeita em um hospital universitário terciário. Um total de 64 isolados clínicos de Aspergillus spp. foram investigados quanto à identificação molecular, biofilme, virulência em Galleria mellonella, suscetibilidade aos antifúngicos e resistência à anfotericina B e azóis. Aspergillus seção Fumigati (A. fumigatus sensu stricto, 62,5%) e seção Flavi (A. flavus, 20,3%; A. parasiticus, 14%; e A. tamarii, 3,1%) foram identificados. Os isolados clínicos da seção Flavi de Aspergillus foram mais virulentos que os isolados clínicos da seção Fumigati. Além disso, poucas evidências apoiam uma ligação entre a formação de biofilme e a virulência. A suscetibilidade dos isolados clínicos de Aspergillus spp. ao itraconazol, posaconazol, voriconazol e anfotericina B foram avaliados. A maioria dos isolados clínicos de Aspergillus spp. (67,2%) apresentaram valor de CIM da AMB igual ou superior a 2 µg/ml, alertando para maior probabilidade de falha terapêutica na região em estudo. Em geral, os triazóis apresentaram valores de CIM acima do valor de corte epidemiológico. Os altos valores de CIM de triazol dos isolados clínicos de A. fumigatus s.s. foram investigados por sequenciamento da região promotora e do locus cyp51A. As substituições de aminoácidos Cyp51A F46Y, M172V, N248T, N248K, D255E e E427K foram detectadas globalmente em 47,5% dos isolados clínicos de A. fumigatus s.s., e a maioria deles está associada a altas CIMs de triazóis. Mesmo assim, os resultados apoiam o voriconazol ou o itraconazol como a primeira escolha terapêutica para o tratamento de infecções por Aspergillus. Este estudo enfatiza a importância da vigilância contínua de infecções por Aspergillus spp. para ajudar a superar a lacuna no conhecimento da carga fúngica global das infecções e da resistência antifúngica, apoiando iniciativas de saúde pública. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)