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Entendendo as respostas ao déficit hídrico da forrageira Panicum maximum em face das mudanças climáticas globais

Resumo

As mudanças climáticas globais têm desafiado o setor agropecuário, refletindo negativamente na eficiência dos sistemas de produção. Das cadeias afetadas, a produção de forragens tem sido prejudicada, entre outros fatores, pela alternância entre severas estiagens e alagamentos nos últimos anos. Panicum maximum é segunda espécie de gramínea forrageira mais cultivada no país, sendo utilizada como alimento em sistemas convencionais e integrados de produção. Ela apresenta boa aceitação por rebanhos de várias espécies, alto potencial produtivo e digestibilidade. No entanto, para atingir esse bom rendimento, P. maximum necessita de climas amenos, pois possui baixa a moderada tolerância à seca. Diversos cultivares de P. maximum têm sido desenvolvidos por meio de melhoramento genético convencional, contudo, ainda é necessário entender sua base genética de resposta ao estresse hídrico, para auxiliar a produção de cultivares mais tolerantes às mudanças climáticas atuais. O objetivo dessa proposta é estudar as respostas de P. maximum ao déficit hídrico, incluindo seu rendimento, respostas fisiológicas e padrões de expressão gênica. Os resultados permitirão compreender os mecanismos moleculares subjacentes às responstas ao estresse hídrico, viabilizando o desenvolvimento de estratégias de melhoramento genético. A obtenção de cultivares mais resistentes à seca, permitirá substituir espécies forrageiras com menor digestibilidade, como, por exemplo, forragens de braquiária, por P. maximum reduzindo assim a emissão de gases do efeito estufa. (AU)

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