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Infecções virais maternas experimentais e respostas de neonatos e lactentes ao desafio: repercussões em proteção e susceptibilidade

Processo: 23/01587-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2023 - 31 de julho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Convênio/Acordo: CNPq
Pesquisador responsável:Eurico de Arruda Neto
Beneficiário:Eurico de Arruda Neto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/26119-0 - Vírus emergentes e reemergentes: biologia, patogênese e prospecção, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):23/09408-4 - Infecções virais maternas experimentais e respostas de neonatos e lactentes ao desafio: repercussões em proteção e susceptibilidade, BP.JD
Assunto(s):Virologia  Vírus sinciciais respiratórios  Arbovirus  Viroses  Imunidade  Gravidez  Aleitamento materno 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amamentação | Arbovírus | gestação | Imunidade | vírus respiratórios | Virologia

Resumo

Pouco se sabe sobre a importância do viroma materno na modulação do sistema imune do feto ou recém-nascido. Os estudos são focados na transmissão vertical intra-uterina, perinatal ou pós-natal de vírus infecciosos, na patogênese das infecções congênitas e nas intervenções terapêuticas a serem conduzidas durante a infecção de uma gestante ou lactante. No entanto, sabe-se que existe um intenso compartilhamento de moléculas solúveis e bioativas, células e outros componentes entre a gestante e o feto pela via transplacentária e entre a mãe e o recém-nascido por meio da amamentação. Portanto, baseado na ausência de estudos que avaliam as consequências dessa troca de componentes e nos resultados preliminares da nossa equipe, o presente projeto objetiva investigar os mecanismos que podem estar envolvidos na proteção e susceptibilidade das proles gestadas e/ou amamentadas em fêmeas de camundongos BALB/c infectadas por arbovírus e vírus respiratórios. Primeiramente, iremos avaliar a ocorrência de microquimerismo por meio da amamentação, ou seja, a transferência de células de fêmeas infectadas pelo vírus Chikungunya (CHIKV) e Influenza A (IAV) e o estabelecimento dessas células nos tecidos das proles. O trajeto dessas células nas glândulas mamárias e nos tecidos dos neonatos será investigado por microscopia intravital e citometria de fluxo. Será investigado se essas células carregam informações imunológicas importantes, capazes de influenciar na proteção e susceptibilidade das proles por longos períodos após o nascimento. Além de células, o leite é rico em partículas delimitadas por bicamadas lipídicas denominadas vesículas extracelulares (VEs). As VEs transportam proteínas, RNAs mensageiros (mRNAs), microRNAs (miRNAs) e outros componentes bioativos, os quais são entregues ao citoplasma das células do trato gastrointestinal do lactente após a fusão das VEs com as membranas celulares. Analisaremos, portanto, o proteoma e o transcriptoma de VEs purificadas de leite de fêmeas infectadas por CHIKV e IAV em comparação com o conteúdo encontrado nas VEs de fêmeas não infectadas. O transcriptoma e o proteoma das VEs serão determinados por sequenciamento de nova geração (NGS) e espectrometria de massas, respectivamente. Os alvos mais promissores encontrados nessas análises serão selecionados para validações experimentais e funcionais. Também investigaremos a presença de antígenos virais nas frações do leite e as estruturas a eles associadas por meio de co-imunoprecipitação com anticorpos direcionados às proteínas estruturais e não estruturais de CHIKV e IAV com o objetivo de avaliar se esses antígenos estão ligados a algum componente do leite que viabilize sua absorção no trato gastrointestinal do lactente e exposição do mesmo aos patógenos. Por fim, serão desenvolvidos modelos experimentais com outros arbovírus e vírus respiratórios de importância epidemiológica em saúde humana, como por exemplo os vírus Zika (ZIKV), o novo coronavírus responsável pela síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) e o vírus sincicial respiratório humano (HRSV), com o objetivo de avaliar se os fenômenos observados para CHIKV e IAV também ocorrem com vírus de outras famílias. (AU)

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