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Uma abordagem de biologia de sistemas aplicada à nutrição com ácido guanidinoacético em estágios de crescimento e terminação de tourinhos Nelore

Processo: 22/15219-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2023 - 30 de junho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Nutrição e Alimentação Animal
Pesquisador responsável:Paulo Roberto Leme
Beneficiário:Paulo Roberto Leme
Instituição Sede: Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Universidade de São Paulo (USP). Pirassununga , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Germán Darío Ramírez Zamudio ; Nara Regina Brandão Cônsolo ; Saulo da Luz e Silva
Assunto(s):Nutrição de ruminantes  Bovinos de corte  Touros  Gado Nelore  Crescimento  Metabolômica  Proteômica  Qualidade da carne 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bovinos de corte | crescimento | Metabolomica | proteômica | qualidade de carne | Nutrição de ruminantes

Resumo

A recria é um período de maior crescimento do animal, porém, é a fase mais longa dentro do ciclo de produção de gado de corte. Isto se deve a que esta fase de criação é realizada em sistemas a pasto, em que a sazonalidade na oferta e qualidade das forrageiras interfere com o crescimento do animal. Por outro lado, à medida que o animal se aproxima à maturidade, há uma desaceleração na taxa de crescimento e mudanças na composição de ganho, exigindo mais energia para atender as demandas de desempenho. Várias estratégias de alimentação na recria, principalmente com suplementos a base de proteína e energia, e em diferentes ofertas são utilizados atualmente com o intuito de aprimorar o crescimento, reduzir o ciclo de produção e levar animais mais precoces para o abate, visando melhorar a qualidade da carne. Aditivos alimentares como, o ácido guanidinoacético é utilizado em medicina para tratamentos de prevenção da atrofia muscular e como estimulantes da hipertrofia em indivíduos que realizam atividade física. Também, este composto tem sido utilizado em produção de aves e suínos, e recentemente em bovinos, apenas na terminação em confinamento para melhorar o desempenho. Esta proposta visa avaliar os mecanismos biológicos e metabólicos e a resposta animal à nutrição com ácido guanidinoacético durante as fases de crescimento e terminação em tourinhos Nelore por meio de uma abordagem de biologia de sistemas. Quarenta e oito bezerros Nelore recém-desmamados com aproximadamente 210 kg de peso e oito meses de idade serão alojados em 12 piquetes com pasto Brachiaria spp. Antes de iniciar o período experimental, os bezerros serão pesados, blocados e distribuídos aleatoriamente em quatro tratamentos. Será utilizado um único suplemento proteico (29% de PB) na fase de recria e uma única dieta de terminação. Sobre o suplemento e a dieta de terminação será incluído três doses de ácido guanidinoacético para cada fase como segue a continuação: AGA3 (Suplemento: 0,3%/kg de MS; dieta terminação: 0,03%/kg de MS), AGA6 (Suplemento: 0,6%/kg de MS; dieta terminação: 0,06%/kg de MS), AGA9 (Suplemento: 0,9%/kg de MS; dieta terminação: 0,09%/kg de MS) e CON (Suplemento e dieta de terminação sem ácido guanidinoacético). Durante a recria os animais serão pesados a cada 28 dias e na terminação os pesos serão registrados no início, meio e fim do confinamento. A partir dos pesos registrados, serão realizados cálculos de ganho de peso diário e eficiência alimentar, e para a fase de terminação será estimado o rendimento de ganho de peso em carcaça. Medidas de ultrassom como, área de olho de lombo e espessura de gordura subcutânea serão obtidas no musculo Longissimus thoracis entre a 12ª e a 13ª costelas e, espessura de gordura na picanha no músculo bíceps femoral. Adicionalmente, no final da fase de recria, e durante o abate serão coletadas amostras de fígado, plasma e músculo Longissimus thoracis do lado direito para análises de expressão gênica, proteômica e metabolômica. No abate será registrado o peso das carcaças para cálculos de rendimento de carcaça e posteriormente o peso de carcaça fria para perdas por resfriamento. O pH e temperatura das carcaças será registrado após a retirada do couro do animal e 24 horas post-mortem. Amostras de carne serão coletadas para análises de composição química, cor, força de cisalhamento, perdas por cocção e comprimento de sarcômero. Os resultados esperados nesta pesquisa serão animais mais precoces para o abate, melhorando as características qualitativas da carne, bem como, um retorno do investimento mais rápido associado a um ciclo produtivo de curto tempo. (AU)

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