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Descrição e avaliação funcional de um novo subtipo de TccP (Tir-cytoskeleton coupling Protein) na formação da lesão attaching and effacing, independentemente de Nck, em um isolado de Escherichia albertii

Processo: 22/06053-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de maio de 2023 - 30 de abril de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Rodrigo Tavanelli Hernandes
Beneficiário:Rodrigo Tavanelli Hernandes
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Tânia Aparecida Tardelli Gomes do Amaral ; Waldir Pereira Elias Junior
Assunto(s):Microbiologia médica  Virulência  Escherichia  Proteínas do citoesqueleto  Lesão celular  Células epiteliais  Proteínas tirosina quinases 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Escherichia albertii | Lesão attaching and effacing | TccP4 | Virulência | Microbiologia médica

Resumo

A espécie Escherichia albertii compreende o mais novo membro do gênero Escherichia e é responsável por casos esporádicos, bem como, surtos de diarreia em diversos países do mundo, incluindo o Brasil. Uma das principais características de virulência observada em isolados classificados como pertencentes à espécie E. albertii é a formação da lesão attaching and effacing (AE), que é caracterizada pela aderência intima da bactéria às células epiteliais, destruição das microvilosidades e formação de uma estrutura semelhante a um pedestal rico em F-actina e outros elementos do citoesqueleto eucariótico. Estudos conduzidos com isolados de E. coli enteropatogênica (EPEC) e enterohemorrágica (EHEC) têm demonstrado que a formação da lesão AE pode ocorrer por duas vias, sendo uma dependente e outra independente da proteína eucariótica non-catalytic region of tyrosine kinase (Nck). Estudos prévios realizados com o protótipo brasileiro de E. albertii 1551-2 mostraram que esse patógeno é capaz de promover o recrutamento de F-actina para a formação da lesão AE utilizando tanto a via Nck-dependente, assim como a via Nck-independente. Em EHEC é conhecido que a via Nck-independente utiliza a proteína adaptadora Tir-cytoskeleton coupling protein (TccP) na cascata de recrutamento de F-actina. Análises do genoma de E. albertii revelaram a presença de dois genes responsáveis por codificar duas novas variantes da proteína adaptadora TccP, sendo esses genes denominados tccP3 e tccP4. Um estudo recentemente publicado pelos nossos laboratórios mostrou que a proteína TccP3 tem papel minoritário no estabelecimento da lesão AE, enquanto o papel de TccP4 ainda permanece desconhecido. Sendo assim, o presente projeto de pesquisa tem como objetivo central avaliar a produção de TccP4 pelo isolado de E. albertii 1551-2, a co-localização dessa proteína com o acúmulo de F-actina, bem como estabelecer se TccP4 é necessário para a formação da lesão AE nas células infectadas por esse patógeno. (AU)

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