Busca avançada
Ano de início
Entree

Mudanças na mortalidade por Acidente Vascular Cerebral em crianças entre 1990 a 2019 no Brasil e suas unidades federativas

Processo: 22/15726-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de abril de 2023 - 30 de setembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Epidemiologia
Pesquisador responsável:Laércio da Silva Paiva
Beneficiário:Laércio da Silva Paiva
Instituição Sede: Centro Universitário. Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Organização Social de Saúde. Fundação do ABC. Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Acidente vascular cerebral  Crianças  Mortalidade  Neurologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acidente Vascular Cerebral | crianças | Epidemiologia | mortalidade | Tendência Temporal | Neurologia

Resumo

Esta pesquisa analisou a tendência temporal da mortalidade por AVC em crianças de 0 a 14 anos, no período de 1990 a 2019, no Brasil e suas unidades federativas. Este estudo ecológico utilizou dados do Global Burden of Disease, um estudo liderado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation. A definição de AVC considerou a Classificação Internacional de Doenças de acordo com os códigos G45, G46 e I60-I69. As taxas de mortalidade padronizadas por idade e a variação percentual média anual (APC) nas taxas de mortalidade foram estimadas. As tendências de mortalidade por AVC diminuíram, com um APC de -3,9% (IC 95%; -4,5; -3,3; p < 0,001). Tendências de redução foram encontradas em todos os estados, exceto em dois, onde estavam estacionárias. Maranhão (-6,5%; IC 95% -7,6; -5,4; p < 0,001) teve a maior redução e Rondônia, a menor (-1,2%; IC 95% -2,3; -0,1, p = 0,027). A diminuição foi mais importante em crianças <5 (-5,8%; IC 95% -6,3; -5,2; p < 0,001) em comparação com crianças de 5 a 14 anos (-2,1%; IC 95% -2,9; -1,3; p < 0,001 ); além disso, foi maior nas meninas (-4,1%; IC 95% -4,6; -3,5; p < 0,001) do que nos meninos (-3,8%; IC 95% -4,5; -3,1; p < 0,001). O AVC isquêmico apresentou o maior APC (-6,1%; IC 95% -6,8; -5,3; p < 0,001), seguido por hemorragia intracraniana (-5,3%; IC 95% -6,1; -4,5; p < 0,001) e hemorragia subaracnóidea (-2,7%; IC 95% -3,3; -2,1; p < 0,001). As maiores reduções foram observadas em estados com contextos socioeconômicos mais vulneráveis. As tendências estacionárias e menores APCs concentraram-se na região Norte, que teve maior impacto de doenças e desfechos menos favoráveis. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias (0 total):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)