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Desenvolvimento de biocompósitos à base de nanofibras de biovidro F18 para tratamento de feridas complexas

Processo: 22/09377-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de abril de 2023 - 31 de março de 2025
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
Pesquisador responsável:Marina Trevelin Souza
Beneficiário:Marina Trevelin Souza
Empresa Sede:Vetra Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos Cerâmicos de Alta Tecnologia Ltda
CNAE: Fabricação de artigos de vidro
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Município: São Carlos
Vinculado ao auxílio:20/09584-9 - Desenvolvimento de Putty bactericida à base de biovidro para uso como enxerto ósseo em pacientes acometidos por osteomielite, AP.PIPE
Bolsa(s) vinculada(s):23/10861-5 - Desenvolvimento e Otimização dos parâmetros de funcionamento de forno centrífugo, BP.TT
23/03997-8 - Obtenção e caracterização de woundpads à base de biovidro F18, BP.TT
Assunto(s):Engenharia tecidual  Regeneração tecidual  Nanofibras  Biovidro  Biomateriais  Ferimentos e lesões  Ferida cirúrgica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Engenharia tecidual | fibras bioativas | nanofibras | Regeneração Tecidual In situ | Tratamento de Ferida Complexa | vidro bioativo | Biomateriais

Resumo

No ano de 2021 completou-se 50 anos da invenção do vidro bioativo 45S5 por Larry Hench, o qual foi o primeiro material sintético conhecido a apresentar uma propriedade incomum: a capacidade de formar uma forte ligação química com o osso. Atualmente, os vidros bioativos, ou "biovidros", são considerados biomateriais de terceira geração. Estes materiais são capazes, não apenas de formar uma ligação direta com tecidos vivos, mas também de liberar íons que estimulam respostas celulares especificas ao nível molecular, por meio da ativação de certos tipos de genes. Através de mecanismos que ainda não são totalmente compreendidos, os vidros bioativos promovem a regeneração in situ tanto de tecidos duros (osso, dentina, etc.) quanto de tecidos moles (pele, cartilagem e nervos). Por este motivo, estes materiais estão ganhando cada vez mais relevância dentro da Engenharia Tecidual. Impulsionada por vários fatores, a demanda por enxertos sintéticos, tanto para os tecidos ósseos quanto para regeneração de lesões de pele aumenta a cada ano, não somente no Brasil mas também no mundo. Neste projeto de pesquisa pretende-se atuar nestas duas linhas de pesquisa. O projeto de pesquisa tem por objetivo o desenvolvimento de wound pads de nanofibras a partir do Biovidro F18, voltados para o tratamento de lesões complexas e crônicas de pele. O Biovidro F18 é vidro desenvolvido no Brasil e licenciado para a empresa VETRA, e que apresenta diversas características positivas que o torna muito promissor para diversas aplicações na medicina regenerativa. A proposta como um todo é inovadora do ponto de vista científico e tecnológico, haja vista que não pretendemos apenas buscar soluções de engenharia, mas também desenvolver e explorar os complexos mecanismos in vivo envolvidos no processo de regeneração tecidual induzido por este material. Ressaltamos que esta proposta integra o planejamento estratégico VETRA e seu investidor externo, o qual propõe um macroprojeto que possui três frentes de trabalho, englobando o desenvolvimento do biomaterial avançado (wound pad), a realização de testes clínicos e o desenvolvimento de ferramentas digitais com inteligência artificial para o tratamento de feridas e acompanhamento remoto dos pacientes. (AU)

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