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Efeito da dieta hiperlipídica materna na saúde da prole macho e fêmea com foco nos parâmetros epigenéticos e na regulação da homeostase energética

Processo: 22/05529-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de fevereiro de 2023 - 31 de janeiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição - Bioquímica da Nutrição
Pesquisador responsável:Luciana Pellegrini Pisani
Beneficiário:Luciana Pellegrini Pisani
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Debora Estadella
Assunto(s):Programação metabólica  Homeostase energética  Epigenômica  Gravidez  Lactação  Dieta hiperlipídica  Gordura saturada 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:epigenética | gestação | homeostase energética | Lactação | Programação metabólica | Nutrição

Resumo

O estado nutricional e os hábitos alimentares maternos têm sido associados com o risco para o desenvolvimento de distúrbios metabólicos nos descendentes ao longo da vida, provavelmente devido à programação fetal e regulação epigenética. A dieta materna durante este período tem influência direta no desenvolvimento e na saúde dos descendentes com diferentes respostas entre o sexo masculino e feminino. A dieta materna hiperlipídica (HF) pode causar resistência a ação de hormônios como leptina, insulina e adiponectina, possivelmente associado ao processo inflamatório, afetando o metabolismo lipídico, glicídico, permeabilidade intestinal e a função hipotalâmica da prole, podendo alterar o padrão de metilação do DNA e a expressão de miRNAs, culminando no desenvolvimento de obesidade associada a síndrome metabólica. A inflamação hipotalâmica pode ocorrer pela ativação da via do NF-kB. Este pode ser inibido pelo AMPK, proteína que participa de diversas funções celulares, podendo regular POMC e NPY-AgRP, desta forma mantendo a homeostase energética. A dieta materna baseada em AGS pode ter repercussão negativa para o desenvolvimento e metabolismo fetal. Em contrapartida, a dieta materna baseada em PUFA-n3 pode melhorar os parâmetros da prole prejudicados pela dieta materna hiperlipídica baseada em gordura saturada. O objetivo do projeto é avaliar o efeito da dieta materna hiperlipídica em ratas no período preconcepção e normolipídica com diferentes tipos de ácidos graxos durante a gestação e lactação ao que concerne os parâmetros inflamatórios, epigenéticos e de regulação energética da prole macho e fêmea aos 21 dias de vida. Para isso será avaliado na prole macho e fêmea: o ganho de peso e comprimento; peso relativo do hipotálamo e cólon; conteúdo de proteína e gordura corporal; perfil de ácidos graxos no soro e no hipotálamo; metilação global do DNA e atividade das enzimas HDACs no hipotálamo; expressão do miRNA-204; expressão proteica de DNMTs, HDAC11, SIRT-1, dos receptores de insulina, leptina e adiponectina, AMPK, PGC-1, NF-kB no hipotálamo; conteúdo de citocinas inflamatórias no hipotálamo e cólon; expressão gênica e proteica das tight junctions no cólon; expressão gênica de POMC, NPY, PYY e GLP-1 no hipotálamo; concentração sérica de insulina, leptina, LPS, PYY e NPY. Espera-se entender mecanismos associados a alteração na homeostase energética de acordo com o sexo e contribuir para a ampliação do estudo dos sistemas envolvidos na programação do desenvolvimento fetal. Acredita-se que, poderemos contribuir para o entendimento dos mecanismos associados à obesidade, sugerindo intervenções efetivas de prevenção e controle das doenças crônicas. (AU)

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