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Avaliação da cicatrização de feridas agudas iatrogênicas e infectadas com o uso de membranas poliméricas incorporadas com papaína em coelhos e cães

Processo: 22/08705-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de dezembro de 2022 - 30 de novembro de 2024
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica
Convênio/Acordo: CONFAP - Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa
Pesquisador responsável:Ademar Benévolo Lugão
Beneficiário:Ademar Benévolo Lugão
Instituição Sede: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Lucas Freitas de Freitas ; Marcelo Jorge Cavalcanti de Sá ; Murilo Álison Vigilato Rodrigues
Assunto(s):Biomateriais  Hidrogéis  Ferimentos e lesões  Papaína  Óxido de etileno  In vivo  Cicatrização 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Curativos | Ensaios In Vivo | feridas | Hidrogéis | papaína | poli (óxido de etileno) | Biomateriais

Resumo

As feridas abertas são comuns na Medicina Veterinária e para o seu tratamento utilizam-se bandagens denominadas aderentes ou não aderentes, que visam proteger a ferida de contaminação, promover conforto ao paciente, desbridar o tecido necrótico, favorecer a cicatrização, absorver o exsudato e fornecer um meio úmido ao tecido. As diversas fases do processo de cicatrização podem se beneficiar da aplicação da papaína. Para tecido de granulação utiliza-se a concentração de 2%; na presença de necrose de liquefação de 4 a 6%, já para necrose de coagulação: 8 a 10% de papaína. Porém, a papaína tem sua atividade enzimática afetada pela umidade, pelo tempo de estocagem e pela temperatura. Portanto a sua aplicação é feita em hospitais ou clínicas por meio da aplicação direta da papaína em pó ou pasta no leito da ferida. A aplicação demanda uma preparação específica custosa realizada localmente sem controle adequado de concentração ou sem garantia alguma de qualidade. Há, portanto a necessidade de se desenvolver um curativo de baixo custo a base de papaína, que preserve sua atividade proteolítica, seja de fácil aplicação e que seja biodegradável. O objetivo do projeto é o desenvolvimento de curativos eficazes de baixo custo a base de papaína e avaliação em feridas iatrogênicas e infectadas em coelhos e cães. Os curativos serão a base de hidrogeis liofilizados esterilizados por radiação para manutenção da atividade enzimática e as feridas cirúrgicas serão avaliadas macroscopicamente verificando a presença ou ausência de formação de crosta, seroma, de tecido de granulação e neoformação tecidual. Todas as feridas serão avaliadas histologicamente por meio da coleta de material no 7º dia, 14º e 21º dias após início de tratamento. Os resultados esperados são a obtenção da melhor blenda que permita encapsular a papaína sem prejudicar sua atividade enzimática e ao mesmo tempo oferecendo propriedades mecânicas de manipulação da enfermagem e conforto dos animais; a obtenção de dados que comprovem a estabilidade da atividade enzimática de nosso curativo; esperamos obter uma avaliação de sua aplicabilidade em feridas de animais domésticos e de criação; está prevista a comprovação dos efeitos benéfico da papaína na formação de tecido de granulação e por fim esperamos coletar evidências que o curativo é seguro para prosseguirmos com testes clínicos. (AU)

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