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Mecanismos moleculares envolvidos na disfunção e morte de células beta-pancreáticas no Diabetes Mellitus: estratégias para a inibição desses processos e para a recuperação da massa insular

Processo: 21/04664-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Vigência: 01 de fevereiro de 2023 - 31 de janeiro de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Antonio Carlos Boschiero
Beneficiário:Antonio Carlos Boschiero
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Claudio Cesar Zoppi ; Emerielle Cristine Vanzela ; Gustavo Jorge dos Santos ; Helena Cristina de Lima Barbosa ; Marcelo Alves da Silva Mori ; Maria Lucia Bonfleur ; Mirian Ayumi Kurauti ; Sandra Lucinei Balbo
Bolsa(s) vinculada(s):22/15059-0 - Identificação de moléculas mediadoras dos efeitos do treinamento resistido sobre a função e sobrevivência das células beta pancreáticas, BP.PD
Assunto(s):Pâncreas endócrino  Diabetes mellitus  Células secretoras de insulina  Homeostase  Ilhotas pancreáticas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:célula beta-pancreática | diabetes mellitus | homeostase glicêmica | Ilhota pancreática | Pâncreas endócrino

Resumo

O Diabetes Mellitus é uma síndrome metabólica crônica que acomete centenas de milhões de indivíduos e, é causa direta de óbito de mais de 1 milhão de pessoas, anualmente. Complicações crônicas severas a ela associadas são a principal causa de cegueira e disfunção visual, amputação de membros, falência renal, neuropatias e doenças cardiovasculares. A manutenção da homeostase glicêmica é fundamental para evitar mortes e complicações nos pacientes, inclusive relacionadas a outras doenças não crônicas (ex. a Covid-19). As duas principais formas da doença são o Diabetes do tipo 1 (DM1), que corresponde a 5-15%, e tipo 2 (DM2), representando a maioria dos casos (80-85%). No caso do DM2, o surgimento da doença envolve uma predisposição genética do indivíduo, aliada a múltiplos fatores ambientais. A obesidade é um dos principais fatores que predispõe o indivíduo a desenvolver este tipo de Diabetes. Quanto ao DM1, a patogênese da doença ainda não está totalmente esclarecida, mas sabe-se que a redução da massa de células beta-pancreáticas ocorre pelo contato com células do sistema imune e ação de mediadores pró-inflamatórios como as citocinas, levando à apoptose. A redução da produção de insulina, provocada por uma perda progressiva de função ou massa das células beta, é uma característica comum ao DM1 e DM2. Neste temático, avançaremos nosso estudo investigando intervenções que auxiliem na melhora do DM, com foco principal nas células beta-pancreáticas, estudando mecanismos moleculares que atuam em sua maturação, função e massa, bem como em outros tecidos envolvidos na regulação/homeostase glicêmica, como músculo esquelético, fígado, tecido adiposo e sistema neural. Estudaremos também a participação do nervo vago e de reguladores hipotalâmicos na homeostase energética em camundongos obesos e seus reflexos sobre a fisiopatologia das ilhotas pancreáticas. Além disso, expandiremos nossa pesquisa para ilhotas de humanos, isoladas de pâncreas doados por pacientes, bem como em células "indiferenciadas" hPSC-Beta (área ainda pouco desenvolvida no país). Finalmente, informamos que nosso grupo de pesquisa conta com estrutura física e colaboradores que nos capacitam a propor esse avanço. (AU)

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