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Investigando o passado e as tendências futuras de formações/transições de ciclones na bacia do Oceano Atlântico Sul

Processo: 22/05476-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de outubro de 2022 - 30 de setembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Meteorologia
Pesquisador responsável:Rosmeri Porfírio da Rocha
Beneficiário:Rosmeri Porfírio da Rocha
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Michelle Simões Reboita ; Natália Machado Crespo ; Pier Luigi Vidale
Auxílios(s) vinculado(s):24/06319-3 - Investigação de mudanças no uso do solo e clima regional (LIRIC): perspectivas de simulações na escala de convecção permitida em São Paulo, Guandu e Bristol, AP.R
Bolsa(s) vinculada(s):23/13649-7 - Disseminação de conhecimentos sobre ciclones na América do Sul: compartilhando e simplificando informações, BP.TT
Assunto(s):Climatologia dinâmica  Tempestades ciclônicas  Alta resolução  Atlântico Sul 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alta resolução | ciclones tropicais | extratropicais e subtropicais | extremos de vento e chuva | Projeções Climáticas | reanálises centenárias | Tendências climáticas | climatologia dinâmica

Resumo

Os ciclones de escala sinótica apresentam grande influência nas condições de tempo e clima na América do Sul e na bacia do Oceano Atlântico Sul. Em especial, estes ciclones são os principais geradores de fortes ventos e ondas sobre o oceano. Conhecimentos recentes indicam que estes sistemas podem adquirir características distintas (tropical, subtropical e extratropical) ao sofrerem transições ao longo do ciclo de vida. Foi exatamente esta visão mais atual que levou os cientistas a classificar o Catarina como o primeiro furacão da bacia Atlântico Sul, quebrando um paradigma científico até então de que as condições climatológicas não permitiram tais sistemas na região. Desde então cresceu o número de estudos sobre as diferentes fases dos ciclones, e em fevereiro de 2019 uma formação puramente tropical foi documentada (ciclone tropical Iba). Uma das questões que se coloca é se ocorreram outros eventos tropicais antes do Catarina ou se sua formação seria explicada por mudanças no clima. A necessidade de entender o clima passado para explicar tendências futuras impulsionou tanto o desenvolvimento de reanálises centenárias como o aprimoramento de modelos numéricos acoplados em alta resolução espacial. Neste contexto, o principal objetivo é investigar tendências climáticas de longo período das diferentes fases dos ciclones (tropical, extratropical e subtropical) e eventos extremos associados (vento e chuva) na bacia do Atlântico Sul. Para isso, serão utilizadas reanálise para o século 20 (1900-2010) e projeções climáticas globais em alta resolução espacial do projeto HighResMIP do CMIP6. As reanálises centenárias permitirão responder se estão ocorrendo mudanças nas características dos ciclones de escala sinótica, enquanto as projeções climáticas irão indicar quais serão as tendências futuras em suas características. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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