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Astaxantina na criopreservação de sêmen e embriões bovinos

Processo: 21/13932-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2022 - 28 de fevereiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:Lindsay Unno Gimenes
Beneficiário:Lindsay Unno Gimenes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Pesquisadores associados:André Furugen Cesar de Andrade ; Fabiana Fernandes Bressan ; Fabíola Freitas de Paula Lopes ; Flavia Regina Oliveira de Barros ; Juliano Coelho da Silveira ; Raquel de Almeida Rocha Ponzoni ; Rubens Paes de Arruda
Assunto(s):Biotecnologia da reprodução  Sêmen  Criopreservação  Astaxantina  Antioxidantes  Carotenoides  Vitrificação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antioxidante | carotenóide | diluidor de sêmen | direct transfer | Vitrificação | Biotécnicas da reprodução

Resumo

A criopreservação de gametas e embriões trouxe grandes avanços para a pesquisa e aplicação comercial de biotécnicas voltadas à Reprodução Animal. Entretanto, um dos problemas atrelados ao processo é o estresse oxidativo. Neste contexto, o uso de antioxidantes, dentre eles a astaxantina, podem mitigar os danos celulares gerados pelas espécies reativas de oxigênio. Apesar do potente poder antioxidante da astaxantina há poucos estudos voltados para o uso deste composto na criopreservação de sêmen e embriões bovinos. Portanto, os objetivos na presente proposta são avaliar a suplementação de astaxantina em meios diluidores comerciais de criopreservação de sêmen, à base de gema de ovo (Exp. 1) e lipossomas (Exp. 2), bem como em meios comerciais de criopreservação de embriões bovinos produzidos in vitro, tanto pela técnica de congelação lenta (Exp. 3) como de vitrificação (Exp. 4). Nos Experimentos 1 e 2 serão utilizados seis touros da raça Nelore, os quais terão sete ejaculados (por animal) colhidos por eletroejaculação com intervalos semanais. Serão realizadas as análises físicas e morfológicas do sêmen para a diluição em meio contendo gema de ovo (Exp. 1) ou lipossomas (Exp. 2), conforme os seguintes tratamentos: G-AST: com adição de astaxantina; G-DMSO: com adição de DMSO (controle de toxicidade) e G-CONT: sem adição de astaxantina ou DMSO (controle negativo). O sêmen será envasado e as palhetas congeladas e, após a descongelação, serão realizadas as análises de cinética espermática computadorizada, integridade de membranas plasmática e acrossomal, potencial da membrana mitocondrial e estresse oxidativo. Nos Experimentos 3 e 4, oócitos provenientes de ovários de abatedouro serão submetidos à produção de embriões in vitro e serão criopreservados pela técnica de congelação lenta (Exp. 3) ou vitrificação (Exp. 4), sendo distribuídos entre os mesmos tratamentos descritos para os Exp. 1 e 2. Imediatamente após a descongelação/ reaquecimento, os embriões serão avaliados quanto à taxa de reexpansão e de eclosão, à quantificação de células totais e apoptóticas, ao perfil bioquímico, e à expressão de genes relacionados às vias de estresse oxidativo e apoptose. Espera-se que o uso de astaxantina diretamente nos meios de criopreservação resulte em menor estresse oxidativo, melhorando a qualidade espermática e embrionária. (AU)

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