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Densidade óssea, microarquitetura, e e força estimada em formadores de cálculos renais: um estudo transversal de HR-pQCT.

Processo: 22/07284-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de agosto de 2022 - 31 de janeiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Ita Pfeferman Heilberg
Beneficiário:Ita Pfeferman Heilberg
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Método dos elementos finitos  Nefrologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Finite Element Analysis | HR-pQCT | nephrolithiasis | osteoporosis | stone | Nefrologia

Resumo

Introdução: Baixa densidade mineral óssea (DMO), alto risco de fraturas e alterações na remodelação óssea já foram descritos entre os formadores de cálculos renais (FC), porém a magnitude destes achados diferem de acordo com idade, sexo, estado de menopausa e valores de cálcio urinário (Cau). O objetivo deste estudo foi investigar a DMO volumétrica (v), microarquitetura óssea e propriedades biomecânicas por tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução (HR-pQCT) e análise de elementos finitos (AEF) em FC jovens, independentemente da calciúria, distinguindo ainda os compartimentos trabecular do cortical.Métodos: Foi realizado HR-pQCT/AEF na tíbia distal (TD) e rádio distal (RD) em 106 FC (57 homens e 49 mulheres na pré-menopausa, idade média de 37 anos) comparado com 106 não FC (NFC) recuperados de um banco de dados existente, pareados por idade, sexo e índice de massa corporal (IMC). Os parâmetros bioquímicos e hormonais séricos e urinários foram obtidos de FC.Resultados: Os FC apresentaram número de trabéculas (Tb.N) significantemente menor e separação entre as trabéculas (Tb.Sp) significantemente maior em ambos os sítios anatômicos e menor porosidade cortical em RD comparado aos NFC. Em uma análise de subgrupos separados por sexo, as mulheres FC apresentaram menores Tb.vBMD, fração relativa do volume ósseo (B/TV) e Tb.N, e maior Tb.Sp em ambos sítios anatômicos, comparado com as NFC, enquanto que os homens FC apresentaram menores rigidez e carga óssea. Uma análise multivariada demonstrou Tb.N associado independentemente com sexo e IMC em ambos sítios anatômicos e com Cau no RD.Conclusões: Os achados do presente estudo sugerem que a doença óssea representa um evento precoce em FC, associado pelo menos em parte com excreção de cálcio, e caracterizado principalmente por comprometimento da microarquitetura óssea trabecular, principalmente entre as mulheres, mas com redução dos parâmetros de resistência óssea nos homens. (AU)

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