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Exercícios específicos de fortalecimento do pescoço em comparação ao ultrassom placebo em pacientes com migrânea: Um ensaio randomizado e controlado.

Processo: 22/04182-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de junho de 2022 - 30 de novembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Débora Bevilaqua Grossi
Beneficiário:Débora Bevilaqua Grossi
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Eletromiografia  Fisioterapia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Craniocervical exercises | electromyography | Migraine Disorders | Neck pain | Fisioterapia

Resumo

Introdução: Pacientes com migrânea apresentam distúrbios musculoesqueléticos e dor na região cervical. E, apesar da fisiopatologia explicar uma relação entre a migrânea e a coluna cervical, a eficácia dos exercícios craniocervicais nesses pacientes ainda não havia sido verificada. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a eficácia dos exercícios de fortalecimento dos músculos craniocervicais (EFMC) na redução da frequência e intensidade da cefaleia em pacientes com migrânea. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado controlado de dois braços, grupos paralelos, com seguimento de 3 meses. Por oito semanas, os voluntários do grupo intervenção (n=21) realizaram um protocolo de EFMC, enquanto os do grupo ultrassom placebo (n=21) receberam a aplicação do ultrassom terapêutico desligado na porção média do músculo trapézio superior e orientação para alongamentos cervicais em casa. Os desfechos primários foram a frequência e intensidade da cefaleia. O desfechos secundários foram questionários sobre a incapacidade da migrânea e da dor cervical e sobre a satisfação com o tratamento, amplitude de movimento da coluna cervical, limiar de dor por pressão dos músculos craniocervicais, craniocervical flexion test (CCFT), teste de força e resistência dos músculos cervicais e a atividade eletromiográfica durante os três últimos testes. Resultados: Não foram observadas diferenças para os desfechos primários após oito semanas e também durante o período de seguimento de 3 meses (p>0,05). Para os desfechos secundários, os exercícios craniocervicais melhoraram a sensibilidade do músculo frontal (p=0,040) e promoveram uma redução na amplitude da atividade eletromiográfica dos músculos escaleno anterior e trapézio superior nos últimos estágios do CCFT (p<0,010) e um aumento do slope da frequência mediana dos músculos escaleno anterior e esplênio da cabeça durante o teste de resistência (p<0,045), avaliados pela eletromiografia de superfície. Conclusão: os EFMC foram insuficientes para reduzir a frequência e intensidade das crises de migrânea, melhorar o desempenho dos músculos cervicais e ainda reduzir a incapacidade da migrânea e da dor cervical. Porém, os exercícios foram capazes de promover uma melhora na atividade eletromiográfica dos músculos cervicais durante os últimos estágios do CCFT e teste de resistência. Registro do ensaio: Código de acesso RBR-8gfv5j, registrado em 28/11/2016 no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC). (AU)

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