Auxílio à pesquisa 22/02384-0 - Epigênese genética, MicroRNAs - BV FAPESP
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Reprogramação epigenética hepática após ressecção do fígado na prole abranda os efeitos da obesidade materna

Processo: 22/02384-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição - Bioquímica da Nutrição
Pesquisador responsável:Adriana Souza Torsoni
Beneficiário:Adriana Souza Torsoni
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Assunto(s):Epigênese genética  MicroRNAs  Obesidade  Programação metabólica  Regeneração hepática  Epigenômica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica | epigenética | microRNA | obesidade | Programação metabólica | regeneração hepática | Programação Metabólica

Resumo

A obesidade se tornou um problema de saúde pública nas últimas décadas e, durante a gravidez, essa condição pode levar a um risco aumentado de complicações gestacionais e alterações permanentes na prole decorrentes de um processo conhecido como programação metabólica. Filhos de mães obesas estão em maior risco de desenvolver doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), mesmo na ausência de consumo de dieta rica em gordura. A DHGNA é uma doença hepática crônica que pode evoluir para condições extremamente graves que requerem intervenção cirúrgica, com a remoção do tecido lesado. A regeneração do fígado é necessária para preservar a função do órgão. Uma série de vias é ativada no processo de regeneração hepática, incluindo as vias de sinalização Hippo, TGF² e AMPK que estão sob controle epigenético. No presente estudo, nosso objetivo foi investigar se a modulação de microRNAs no fígado de descendentes de mães obesas afetaria a expressão gênica das vias Hippo, TGF² e AMPK e a regeneração tecidual após hepatectomia parcial (PHx). Camundongos Swiss fêmeas foram alimentados com ração padrão ou com uma dieta rica em gordura (HFD) antes e durante a gravidez e lactação e foram acasalados com camundongos machos controle. A prole de mães controle (CT-O) ou obesas (HF-O) foi alimentada exclusivamente com ração padrão desde o desmame até o dia 56, quando foram submetidas à cirurgia de PHx. Antes da cirurgia, a prole HF-O apresentava alterações na expressão de miR-122, miR-370 e Let-7a no fígado em relação à prole CT-O, como demonstrado anteriormente, bem como em seus genes alvo envolvidos na regeneração hepática. No entanto, após a PHx (4h ou 48h pós-cirurgia), as diferenças na expressão gênica entre CT-O e HF-O foram suprimidas, assim como na expressão de microRNAs no fígado. Além disso, tanto o grupo CT-O quanto o HF-O apresentaram capacidade regenerativa hepática semelhante 48h após a PHx. Nossos resultados sugerem que mecanismos de sobrevivência e regeneração induzidos pela hepatectomia parcial podem superar as alterações epigenéticas no fígado da prole programada pela obesidade materna. (AU)

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