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Geocronologia do microplástico no sedimento costeiro: análise baseada em luminescência opticamente estimulada (LOE), isótopos estáveis (13C), análises térmicas e posicionamento GNSS

Processo: 20/12050-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de maio de 2022 - 30 de abril de 2025
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:ANDERSON TARGINO DA SILVA FERREIRA
Beneficiário:ANDERSON TARGINO DA SILVA FERREIRA
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:André Oliveira Sawakuchi ; António José Guerner Dias ; Carlos Henrique Grohmann de Carvalho ; Cláudia Terezinha Kniess ; Eduardo Siegle ; Janaina Aline Galvao Barros ; Luciana Slomp Esteves ; Maurício Lamano Ferreira ; Plínio Barbosa de Camargo ; Vinícius Ribau Mendes
Assunto(s):Zona costeira  Tecnofósseis  Resíduos plásticos  Microplásticos  Deposição de sedimentos  Proveniência  Antropoceno  Sistemas de navegação global por satélite  Datação geológica  Luminescência opticamente estimulada 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:datação OSL | Gnss | microplástico | Praias arenosas | proveniencia | Geologia Costeira

Resumo

Nas zonas costeiras, a presença de resíduos plásticos decorre notadamente da gestão inadequada da destinação desse material, seja por descarte direto em alto mar a partir de navios, do transbordo em portos ou indústrias adjacentes, bem como por serem trazidos por correntes marinhas e ventos, drenagem urbana ou por via fluvial. Devido ao alto volume de produção, baixo custo e, principalmente, durabilidade, houve, desde a segunda metade do século passado até hoje, uma proliferação exponencial global do plástico que já é o responsável por 80% de todo o lixo acumulado nos oceanos. No entanto, mesmo considerando seu aparecimento recente em termos geológicos, o seu impacto no sistema terrestre tem promovido mudanças significativas de caráter antropogênico. Dessa forma, esse poluente, que também é um tecnofóssil, pode ser caracterizado como um importante componente estratigráfico do Antropoceno, bem como um indicador da perda dos serviços ecossistêmicos costeiros associados às mudanças ambientais globais. Nesse contexto, a pesquisa proposta busca uma avaliação inédita sobre a estimativa da taxa de deposição de sedimentos costeiros com microplástico ao longo do tempo em praias arenosas da Amárica do Sul e Europa (Brasil, Portugal e Inglaterra), com a finalidade de identificar desde quando esse poluente está presente nesses litorais, bem como apontar a sua provável proveniência ou origem, combinando técnicas de datação por Luminescência Opticamente Estimulada (Optically Stimulated Luminescence - OSL), isótopos estáveis (´13C), análises térmicas (FTIR, TG, DSC) e levantamento geodésico apoiado pelo Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS). Busca-se contribuir com informações relevantes sobre a estratigrafia e geocronologia desse poluente nas camadas de sedimentos costeiros e para a delimitação do Antropoceno. (AU)

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