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Modelos de redistribuição de alimentos durante a COVID-19 e mecanismos de proteção social voltados à redução da fome e insegurança alimentar

Processo: 21/07342-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2022 - 31 de dezembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Administração - Administração de Setores Específicos
Pesquisador responsável:Luciana Marques Vieira
Beneficiário:Luciana Marques Vieira
Instituição Sede: Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP). Fundação Getúlio Vargas (FGV). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Alexander John Ludovic Shankland ; Andrés Mejía Acosta ; Gustavo Porpino de Araujo ; Lídia Vilela Cabral ; Priscila Laczynski de Souza Miguel
Bolsa(s) vinculada(s):22/05555-0 - Modelos de redistribuição de alimentos durante a COVID-19 e mecanismos de proteção social voltados à redução da fome e insegurança alimentar, BP.PD
Assunto(s):Insegurança alimentar  Fome  Bancos de alimentos  Distribuição de alimentos  Capital intelectual  Agenda 2030  Objetivos de desenvolvimento sustentável  Pandemias  COVID-19 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agenda 2030 | Capital Intelectual | Covid-19 | Ods 12 | Ods 2 | Redistribuição de Alimentos | sistemas alimentares

Resumo

A pandemia da Covid-19 aumentou os crescentes alertas globais de fome e insegurança alimentar. Há previsão de que os impactos negativos sejam de longo prazo, pois, além das questões inerentes à saúde, houve aumento das taxas de desemprego e perda de renda dos indivíduos, somado ao aumento de preço dos alimentos. Nesse contexto, torna-se cada vez mais relevante a atenção em soluções voltadas a redistribuição de alimentos para populações vulneráveis. No Brasil, essa função é assumida majoritariamente por bancos de alimentos. Entretanto, o papel de administrar um banco de alimento apresenta muitos desafios relacionados a gestão de pessoas, de recursos e da cadeia de doações e beneficiários. Considerando este contexto e os impactos da Covid-19, novas iniciativas estão surgindo para somar esforços na luta contra a fome e a insegurança alimentar. Empiricamente, é possível perceber o funcionamento de três diferentes modelos de redistribuição de alimentos na cidade de São Paulo durante a Covid-19: setor público (administrados pelo governo municipal), setor privado e terceiro setor (ONGs). Conhecer os mecanismos operacionais, de gestão e de impacto, bem como entender quais são os fatores que dificultam ou impulsionam as iniciativas de redistribuição de alimentos em grandes centros urbanos ajudara a que a proteção social seja acessível a todas as pessoas que dela precisam. É possível gerar aprendizado mútuo e superar desafios compreendendo as melhores práticas entre os diferentes modelos. Teoricamente, os ativos organizacionais e humanos estão associados à noção de capital intelectual, que se divide nas dimensões de capital humano, organizacional e relacional. O conhecimento destes mecanismos é essencial para a elaboração de políticas públicas que apoiem a redistribuição justa de alimentos. Desta forma, o objetivo geral deste projeto de pesquisa é compreender quais mecanismos relacionados ao capital intelectual dos diferentes modelos de redistribuição de alimentos identificados durante a Covid-19 em São Paulo atuam como barreiras e facilitadores de desempenho, a fim de gerar aprendizado mútuo e políticas públicas para permitir que a proteção social seja acessível a todas as pessoas que dela precisam. O estudo de caso foi o método de pesquisa escolhido. Cada um destes modelos de redistribuição será mapeado por meio de observação direta participante e entrevistas em profundidade com os diferentes envolvidos na operação, além da análise de documentos secundários. Neste contexto, espera-se que este trabalho contribua no auxílio de uma visão mais ampla e integrada sobre a atuação dos sistemas de redistribuição e que esses sistemas continuem a operar na superação das inequidades sociais, pelo menos, com relação ao cumprimento do direito humano fundamental de acesso à alimentação adequada, refletindo na experiência brasileira pós-Covid-19. (AU)

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