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Avaliação da relação entre microbiomas subgengival e intestinal de pacientes com doenças periodontais e do impacto da terapia prebiótica na modulação desses microbiomas

Processo: 20/14942-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2022 - 31 de maio de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Periodontia
Pesquisador responsável:Flávia Aparecida Chaves Furlaneto
Beneficiário:Flávia Aparecida Chaves Furlaneto
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Ana Paula Vieira Colombo ; Marcia Pinto Alves Mayer ; Michel Reis Messora ; Sergio Luiz de Souza Salvador
Assunto(s):Doenças periodontais  Prebióticos  Polidextrose  Microbioma gastrointestinal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doença periodontal | Microbioma intestinal | prebióticos | Periodontia

Resumo

Uma microbiota intestinal disbiótica pode levar à inflamação sistêmica e favorecer a disbiose oral, contribuindo para a progressão da destruição dos tecidos periodontais. Por outro lado, em indivíduos com doenças periodontais, a deglutição de altas doses de microrganismos periodonto patogênicos pode favorecer uma disbiose da microbiota intestinal, com um microbioma alterado em termos de composição e/ou função. Investigações sobre o potencial de prebióticos na modulação desses microbiomas e tratamento da periodontite ainda são incipientes. Assim, o objetivo deste estudo será avaliar os efeitos do prebiótico polidextrose (PDX) no desenvolvimento da periodontite experimental em ratos. Serão utilizados 44 ratos machos, aleatoriamente divididos em 4 grupos (n = 11): grupo Controle (C): animais sem indução de periodontite e que não receberão o prebiótico PDX; grupo Periodontite Experimental (PE): animais com indução de periodontite e que não receberão PDX; grupo Prebiótico (PREB): animais sem PE e que receberão PDX; e grupo PE/PREB: animais com PE e que receberão PDX. Nos grupos PREB e PE/PREB, a polidextrose será administrada na água de beber dos animais, uma vez ao dia, a partir do dia -30 do experimento até o final do mesmo (dia +14). Nos grupos PE e PE/PREB, a periodontite será induzida por meio da colocação de fio de algodão ao redor dos primeiros molares mandibulares de cada animal, no dia 0 do experimento, por 14 dias. Todos os animais serão submetidos à eutanásia no dia +14 do experimento. Serão analisados os seguintes parâmetros: i) perda óssea alveolar por meio de microtomografia computadorizada por transmissão de raios X (micro-CT); ii) nível de inserção conjuntiva, por meio de análise histomorfométrica; iii) características histopatológicas dos tecidos periodontais; iv) expressão imuno-histoquímica de TRAP, TNF-±, IL-1²,IL-10, TGF-²1 e CINC nos tecidos periodontais; v) análise histométrica dos intestinos delgados; vi) expressão imuno-histoquímica de TNF-±, IL-1², IL-10, TGF-1², CL-1 e OC nos intestinos delgados; vii) microbiomas oral e intestinal, por meio de sequenciamento pela amplificação por PCR do gene 16S rRNA. Os dados obtidos serão estatisticamente analisados(p<0,05). (AU)

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