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Avaliação do papel da histidina quinase reguladora do dimorfismo (Drk1) na modulação da parede celular e na patogenicidade do fungo Paracoccidioides brasiliensis

Processo: 20/14235-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2022 - 29 de fevereiro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Wagner Luiz Batista
Beneficiário:Wagner Luiz Batista
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Karen Spadari Ferreira ; Patricia Xander Batista
Assunto(s):Micologia  Fungos dimórficos  Paracoccidioidomicose  Paracoccidioides brasiliensis  Histidina quinase  Parede celular  Antifúngicos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Histidina quinase | Paracoccidioides brasiliensis | Parede celular | Micologia

Resumo

Fungos dimórficos e termo-dependentes do gênero Paracoccidioides spp. são agentes causadores da Paracoccidioidomicose (PCM), uma micose sistêmica endêmica na América Latina. A PCM tem alta prevalência no Brasil afetando principalmente trabalhadores rurais. No ambiente (25°C) o fungo encontra-se na forma de micélio e quando inalado pelo hospedeiro (37°C) apresenta-se na forma de levedura. A infecção inicial ocorre através na inalação de conídios ou fragmentos de hifas que se estabelecem no pulmão. Essa capacidade de realizar a transição entre micélio e levedura é fundamental para o estabelecimento e propagação da doença. Sabe-se que diferentes genes são expressos de acordo com a fase do fungo e nos últimos anos foram identificados genes relacionados com o controle da transição micélio-levedura (M-Y). Em espécies de fungos dimórficos a regulação de uma histidina quinase reguladora do dimorfismo (DRK1) é expressa principalmente na fase leveduriforme. Recentemente nosso grupo caracterizou a expressão desse gene em P. brasiliensis e demonstramos seu papel no dimorfismo, utilizando para tanto um inibidor específico desta histidina quinase (iprodiona). Neste ensaio foi observado que o fungo manteve-se na forma miceliana mesmo quando cultivado a 37°C. Além disso, submetendo-se células leveduriformes de P. brasiliensis ao estresse osmótico, observou-se uma alta expressão de PbDRK1, indicando uma relação com a via da MAP quinase HOG1 em P. brasiliensis. Assim, as histidinas quinases apresentam grande importância na regulação da virulência e sobrevivência celular, e a investigação das vias de transdução de sinal associadas a estas quinases podem auxiliar para a descoberta de potenciais novos alvos farmacológico e consequentemente desenvolvimento de medicamentos com atividade antifúngica, uma vez que as histidinas quinases estão presentes em procariotos, plantas, bactérias e fungos, mas ausentes em células de mamíferos. Dessa forma, este estudo terá como objetivo a avaliar o papel de PbDrk1 na patogenicidade do fungo bem como a potencial via de sinalização envolvida. Em última análise, a caracterização da PbDrk1 e de sua via de sinalização servirão para melhor entender os mecanismos envolvidos com a transição dimórfica, virulência do fungo e provavelmente no desenvolvimento da PCM. (AU)

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