Busca avançada
Ano de início
Entree

Ecologia alimentar em rios da Amazônia: avaliação temporal e espacial

Processo: 21/05468-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de dezembro de 2021 - 30 de abril de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Alline Artigiani Lima Tribst
Beneficiário:Alline Artigiani Lima Tribst
Instituição Sede: Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação (NEPA). Reitoria. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Gustavo Hallwass ; Mariana Clauzet ; Priscila Fabiana Macedo Lopes ; Renato Azevedo Matias Silvano ; Shirley Pacheco de Souza
Assunto(s):Ecologia humana  Amazônia  Rio Negro  Recursos pesqueiros  Peixes  Pescadores 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ecologia humana | Peixes Consumidos | Pescadores Ribeirinhos | Rio Negro | Ecologia Humana, Ecologia Pesqueira

Resumo

A sobre explotação dos recursos pesqueiros, somada a impactos como alterações no habitat, tem ocorrido em diversos locais do mundo, afetando diretamente não apenas os estoques pesqueiros, mas também a teia trófica e as populações humanas que dependem dos peixes para sua alimentação e renda. Como consequência, nas regiões tropicais de pescarias fluviais multiespecíficas pode haver redução do tamanho dos peixes capturados ao longo do tempo e perda de diversidade. Na Amazônia brasileira, já há evidências de redução na captura das maiores espécies e substituição por espécies de menor porte que pode levar a vulnerabilidade alimentar de populações ribeirinhas. O objetivo deste projeto é analisar mudanças espaço-temporais no consumo de peixes amazônicos, usando como referência comunidades ribeirinhas de rios da Amazônia. A ênfase desse estudo, inclui as comparações sincrônicas e diacrônicas referentes a disponibilidade de peixes e o consumo de peixes por ribeirinhos entre quatro períodos diferentes, entre 1981 a 2021, no Rio Negro, bem como entre outros rios, listados abaixo.A coleta de dados no campo se concentrará na região entre Manaus e Novo Airão, para a qual há registros históricos de naturalistas, além de estudos anteriores da própria equipe para os anos de 1981, 2000 e 2016 (a serem comparados com dados a serem coletados em 2022). Eventuais padrões de modificação no consumo dos peixes serão comparados a regiões geograficamente distintas, nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Tocantins e Maranhão, para as quais também dispomos de dados pontuais no período, incluindo: Rio Unini, AM (afluente do Rio Negro), Rio Japurá, Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, AM, Rio Araguaia, GO, Rio Tocantins, TO, MA e PA (Baixo e Médio Tocantins), e Reserva Extrativista do Alto Juruá, AC. Pretende-se verificar também a variação temporal no tamanho máximo e nível trófico das espécies de peixes consumidas no Rio Negro, além de comparar o consumo de peixes com a composição da ictiofauna, através de dados da literatura. As entrevistas serão realizadas em comunidades com 10 casas ou mais. Dado o histórico de exploração pesqueira, desenvolvimento urbano, desmatamento da região Amazônica e implementação de áreas protegidas (e.g., Parque Nacional de Anavilhanas) esperamos que as comparações históricas, temporais e espaciais indiquem as variações na frequência de consumo de proteína animal. Tais comparações poderão indicar também a variação na diversidade de peixes utilizados devido à possível escassez das espécies prioritárias, substituição de espécies mais comuns na dieta, influência da maior distância das vilas para os locais de captura de peixes para subsistência, além dos tamanhos máximos e nível trófico dos peixes consumidos. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)